08 novembro, 2006

Os Elementos e seus Mistérios

Temos que nos aproximar dos elementos com calma e equilíbrio, isso se queremos de fato entrar na essência dos mesmos e não apenas brincar de fazer "contato”.
Em muitas mitologias os seres nascem da lama (água e terra) tem a vida soprada em si (ar) e o fogo é lhes dado via de regra por seres que revolucionam a ordem estabelecida para isso (Prometeu, A serpente que dá o fruto da árvore do conhecimento). Há um porque na localização dos elementos nas quatro direções. A água a oeste está ligado ao fato que o poente é a morte, a grande imersão no inconsciente e tudo que isto simboliza. A água tem esse papel primordial como símbolo do grande inconsciente.
AR a leste, onde o sol nasce, onde a vida se renova, onde o prana é fortalecido toda manhã.
O FOGO, para nós do hemisfério sul, vem do norte, de onde vem o calor.
A TERRA, símbolo do frio e do recolhimento ao sul, onde temos o frio do gelo e do coagula.
Os animais simbólicos de cada direção variam de povo para povo, de tradição para tradição, de acordo com o símbolo que cada povo dava a cada animal.
Pois é como se diz, Elementais são legais, mas antes devemos saber MUITO, mas muito bem com o que estamos lidando. Elementais são forças plenas dos elementos da natureza, entrar em contato com eles sem entender bem o que está fazendo é se expor a muitos riscos e perigos desnecessários.
Temos que entender uma coisa antes de qualquer coisa.
Nenhum ser elemental ou ente da natureza leva a sério um ser humano, no princípio. Um judeu confiaria em alguém de uniforme nazista?
Pois a "forma humana" está associada aos que entram nas matas para destruir, poluir e matar. Aos que prometem algo de manhã para fazer o contrário à noite. Aos que prometem um ano "novo" a cada dia 31, para caírem na mesmice logo que fevereiro chega. Portanto a espécie humana está em guerra com a natureza e nós temos que aprender a sair da "estupidez" humana predominante e recuperar o elo com a magia. Aí vamos entender outro papel da iniciação.
Uma iniciação numa linhagem tradicional, como a Wicca, por exemplo, te coloca em outra freqüência vibracional. É como tirar o uniforme nazista e colocar algum símbolo da resistência em nós. Assim, para os elementais e outros entes que vêem a energia, fica claro que embora da espécie humana não partilhamos da grande deturpação de nossa época e, ao contrário, estamos em sintonia, com aqueles homens e mulheres que através das eras tem trabalhado em harmonia com a vida em todas suas formas. Mas não adianta só "iniciar-se” formalmente, temos que trabalhar nossa forma de viver. Não importa se você come alface ou um bife, importa o uso que faz dessas duas vidas que cederam para você continuar.
Ambas são sagradas, em ambos os casos uma vida deixou de existir em benefício da sua.
A harmonia com a qual você usa esta energia determina sua freqüência. Cada ato deve ser onisciente e trabalhado.
Se você passa por uma árvore e a sente como ser vivo, se começa a conversar com as plantas a ficar atento aos sinais é claro que sua percepção do mundo vai se modificando.
Como conectar com eles em exercícios do cotidiano mesmo que durem décadas, um dia estará conectado com eles?
Recomendo a todos que queiram mesmo estudar sobre os elementais plantarem algo. Num vaso simples se não tiverem quintal, plantem uns grãos de milho ou feijão. Vejam nascer, a necessidade de regar. No seu tempo no seu ciclo. Andar descalço, andar em matas, mesmo que seja num bosque ou parque no caso de uma capital, isso vai te ajudar a recuperar a harmonia com o elemento. 
Terra: Este é o primeiro passo.

O grande problema de nossa era é o que chamo de "esoterismo fast food". As pessoas são levadas a crer que podem se tornar adeptas da ARTE em algumas semanas, ou mesmo em "um ano e um dia".
Esse símbolo de um ano e um dia é forte, mas no sentido que para alguém dizer que está no caminho Wicca tem que primeiro sentir, observar e meditar sobre todo um ciclo da roda, daí um ano e um dia.
Mas isso é só o começo. Isso não torna ninguém um iniciado. Iniciar-se é mudar de vibração, é mudar a forma de ver o mundo. É sair da egrégora do senso comum humano, dos produtores e consumidores de produtos em sua maioria inúteis que só poluem e degradam o ambiente e se tornar uno com a Vida e seus ciclos.
Quer dizer que por quatro estações você começou a recuperar seu elo com a vida e seus ciclos, e observar a Terra e sentir sua força é o primeiro passo. Assim antes de parar no meio do círculo mágico, voltar-se para o sul e conclamar os poderes da Terra é necessário sentir o que é a Terra. Essa questão de chamar a Terra ao sul é muita, muito séria. Os poderes "cavalgam” o vento. Assim é nos ventos que as forças mágicas vem. E basta assistir qualquer informe meteorológico para saber que quanto sopra o vento sul, vem o frio, nunca o calor, portanto só no hemisfério norte o sul traz o fogo.
Inverter isso não é como o caso de seguir a roda do norte e do sul par festejar datas, onde se pode ligar a egrégora das forças, compensando a não ligação com a estação efetiva que se apresenta.
Os elementos estão ligados os quatro ventos e é importante sentir isso antes de pretender manipulá-los.
Já perceberam como tem gente que lida com magia e a vida é totalmente complicada confusa? A vida emocional é um caos, cheia de problemas e crises? São sérios candidatos a estar daqui a algum tempo num programa destes fundamentalistas dizendo que "Jesus me salvou da bruxaria".
Estes desequilíbrios são acentuados quando fazemos uso fantasioso dos elementos.
Os elementos precisam ser trabalhados com muita atenção e foco.
Vamos usar um exemplo simples.
Você conhece uma garota. Se você não procura primeiro entender o que ela gosta e não gosta, sentir o jeito dela vai dar “trocentos” furos em tudo que fizer para atraí-la e conquistá-la. Pode até mesmo conseguir afastá-la irremediavelmente, irritá-la quando pretendia agradá-la, dar um buquê de rosas de perfume e só depois descobrir que ela, embora te contasse que acha as rosas lindas, é profundamente alérgica às mesmas.
Vale o mesmo para os elementais.
Elementais não falam a língua humana, entendem sentimentos.
Se você nunca sentiu a Terra como pretende chamar os seres que representam o espírito desse elemento? Ou será que ainda tem gente que pensa que os gnomos são algum tipo de Smurfs?
Vamos lembrar que as antigas iniciações não eram feitas por livros ou textos. O aprendiz encontrava com quem ia ensinar, às vezes ia mesmo morar com quem lhe ensinava.
Hoje estamos perdidos em abstrações mentais, as pessoas decoram conhecimento na escola, depois não sabem aplicar na realidade cotidiana e pensam que podem fazer o mesmo na magia.
Decorar fórmulas prontas e acreditar que repetir um rito "padrão" vai por alguém em contato com forças de outras realidades.
Com relação às tendências dos elementos...Bem, eles não são nem bons nem maus, são forças essenciais dos elementos. Possuem um tipo de consciência totalmente diferente da nossa. Eles vivem na esfera deles, ao lado, mas à parte da nossa. Nós é que propomos o contato, nós é que fazemos a ponte. Nós é que o atraímos. Se não sabemos controlá-los é como acender uma fogueira numa casa de madeira. Quando o incêndio destruir tudo quem vamos culpar? O fogo?
Temos que perder essa imagem que elementais são meio Smurfs ou fadinhas do Peter Pan.
Elementais são uma coisa: Gnomos, sílfides, ondinas e salamandras.
Forças conscientes da essência dos elementos. Duendes, sacis, sereias, elfos são outra coisa. Elementais obedecem à força de vontade de quem os evoca e direciona, se não souber fazer isso com clareza vai criar problemas.
E não é "dominar”, "subjugar" é encantar.
Portanto antes de entrar na idéia de trabalhar com os elementais vamos trabalhar com os elementos.


OS ELEMENTAIS
ONDINAS (Elementais da água)
Esta classificação aplica-se a todos os seres associados ao elemento água e à sua força.
Estão presentes nos lugares onde há uma fonte natural de água. A atividade das ondinas se manifesta em todas as águas do planeta, quer provenham de chuvas, rios, mares, oceanos, etc. Da mesma forma que os gnomos, estão sujeitas à mortalidade, mas sua longevidade e resistência são bem maiores.
A água é a fonte da vida e estes seres são essenciais para nos auxiliar a encontrar a nascente interior. Despertam em nós os dons da empatia, da cura e da purificação.
Muitas lendas sobre sereias, damas dos lagos e demais espíritos aquáticos sobreviveram até os nossos dias. Na realidade, trata-se de uma categoria mais evoluída de fadas que operam no interior do elemento, já que a natureza das ondinas é bem mais primária e menos desenvolvida. Os espíritos da água aparecem com maior freqüência sob forma feminina, mas formas masculinas como os tritões também estão presentes entre os espíritos mais evoluídos do elemento. As ondinas colaboram para a manutenção de nossos corpos astrais. Despertam e estimulam a natureza emotiva. Realçam nossas intuições psíquicas e respostas emocionais. As energias da criação e do nascimento, assim como a premonição e imaginação criativa, pertencem a seu domínio.
Também nos ajudam a absorver, digerir e assimilar as experiências da vida para que façamos pleno uso delas. Além disso, é graças a elas que sentimos o profundo êxtase presente nos atos vitais criativos, seja de natureza sexual, artística ou até no cumprimento dos deveres com o toque emocional adequado.
As ondinas freqüentemente fazem sentir sua presença no plano onírico. Sonhos em ambientes aquáticos ou que transbordam sensualidade espelham a sua atividade permitindo um aumento da criatividade em nossas vidas. O trabalho com elas nos ajuda a controlar e direcionar a atividade onírica, bem como a fortalecer o corpo astral, possibilitando vivências mais nítidas e conscientes durante viagens aos planos astrais.
Uma ondina em particular nos acompanha ao longo de toda a vida. A sintonia com ela possibilita o contato com outros seres de seu elemento. Esse nosso elemental pessoal da água desempenha funções importantes no tocante à circulação dos fluidos corporais, tais como o sangue e a linfa. As enfermidades sangüíneas contaminam as ondinas, e atam-nas, contra sua vontade, ao carma e aos efeitos indesejáveis da enfermidade.
Sempre que abusamos de nossos corpos, abusamos também das ondinas, pois, uma vez designadas para acompanhar um ser humano, são obrigadas a sentir esses efeitos negativos, inclusive porque dependem de nós para o seu crescimento e só evoluem à medida que também o fazemos. A conexão insatisfatória com nossa ondina pessoal e demais seres do reino das águas gera distúrbios psicológicos, emocionais e até psíquicos. A compaixão faz-se ausente. Deixamos de confiar em nossa intuição e desenvolvemos um medo desenfreado da dor. Pode não acarretar a total perda da sensibilidade, mas no fará parecer frios aos olhos alheios. A falta de simpatia, de empatia e de amor à vida invariavelmente refletem falta de entrosamento com as ondinas e demais espíritos desse elemento, os quais dirigem nossa atividade emocional. A ruptura com esse equilíbrio harmônico aumenta a presença de toxinas no organismo, pois o elemento água já não flui livremente para desempenhar sua função purificadora.
Por outro lado, uma ligação exagerada com tais elementais pode nos afogar emocionalmente, tornando-nos contraditórios nos sentimentos. A retenção de água no organismo é um bom indício físico de que isto está acontecendo. Quando tal ocorre, passamos a maior parte do tempo concentrados em nossos pensamentos. A imaginação torna-se pronunciadíssima e evidencia-se nas ações uma tendência ao extremismo. O excesso do elemento água nos torna compulsivamente passionais, além de gerar exagerada sensualidade, medo e isolamento. Passamos a dedicar grande parte do tempo a anseios e delírios emocionais, em detrimento de ações concretas. Disso resulta uma acentuada sensação de vulnerabilidade.
Por intermédio de nossa ondina pessoal, entramos em contato com os sentimentos e emoções mais profundas do nosso ser e despertamos para a unicidade da criação. Elas nutrem nossa capacidade de sustento e suprimento, e descortinam diante de nós um vasto oceano emocional onde podemos encontrar compaixão curativa e intuição. Em razão de sua natureza fluídica, a melhor maneira de controlar as ondinas é por meio da firmeza.

SALAMANDRAS (Elementais do FOGO)

As salamandras se encontram por toda parte. Nenhum fogo é aceso sem o seu auxílio. Sua atividade é intensa no subsolo e no interior do organismo e da mente.
São responsáveis pela iluminação, pelo calor, pelas explosões e pelo funcionamento dos vulcões.
Não se devem confundi-las com os homônimos anfíbios, tipo lagartos do plano físico. Foram os movimentos serpenteantes desses elementais no interior das labaredas de fogo, semelhantes aos movimentos sinuosos das caudas dos lagartos e lagartixas, que lhes valeram esse curioso nome. Porém, essa é a única relação entre eles e o animal.
As salamandras despertam poderosas correntes emocionais no homem. Alimentam os fogos do idealismo espiritual e da percepção. Sua energia auxiliar a demolição do que é velho e a edificação do novo. Isto porque o fogo tanto pode ser destrutivo quanto criativo em suas formas de expressão.
Os elementais do fogo trabalham com o homem e com o mundo por intermédio do calor, do fogo e das chamas, quer se trate da chama de uma vela, das chamas etéreas ou da própria luz solar. São incrivelmente eficientes nos trabalhos de cura, pois ajudam a desintoxicar o organismo, sobretudo nas situações críticas. Mas devem ser empregadas com muita cautela, pois suas energias radiantes são dificílimas de controlar. De modo geral, encontram-se sempre presentes quando a cura está para se manifestar.
Os elementais do fogo colaboram imensamente para a preservação de nosso corpo espiritual. A energia irradiada pelas salamandras ao nosso corpo espiritual perpassa todos os planos até atingir o corpo físico. Elas intensificam a espiritualidade elevada, a fé e o entusiasmo. Colorem nossa percepção e ampliam o discernimento espiritual para que ele sobrepuje o psiquismo inferior.
Uma salamandra foi designada para acompanhar cada um de nós ao longo dessa existência. Ela contribui para o bom funcionamento do corpo físico, a manutenção da temperatura corporal adequada, estimula o metabolismo orgânico para a continuidade da boa saúde e auxiliar a circulação. O metabolismo lento é indício de uma atividade relaxada das salamandras. Já o metabolismo acelerado pressupõe uma atividade exacerbada dos seres e espíritos do fogo.
Uma boa conexão e relacionamento com nossa salamandra pessoal estimulam a vitalidade e a franqueza. Elas nos ajudam a desenvolver vontade própria e firmeza, além de impulsionar fortes correntes espirituais positivas e bem-determinadas. Fomentam o sentido de auto-estima, mantêm as aspirações em alta e nos impulsionam a uma atuação marcante no cenário da vida.
A fraca ligação com nosso elemental pessoal e demais espíritos do fogo configura-se como falta de ânimo, esmorecimento em relação à vida, falta de fé e crescente senso de pessimismo. Por outro lado, a proximidade demasiado intensa com estes elementais e outros do reino pode acarretar falta de autocontrole e de sensibilidade. Haverá tendência à inquietude e a um excesso de atividade que pode levar a um desgaste do ser. A falta de paciência também é reflexo da influência excessiva desse elemento.
De todos os elementais, as salamandras são os mais difíceis de compreender e aqueles com os quais a harmonização é mais complexa. A melhor forma de controlá-los é agir serenamente. Podemos controlar nosso fogo interior por meio da calma e de uma postura tranqüila e satisfeita em relação à vida. Em outros termos, significa aceitar a existência como ela é, aqui e agora.
Além de serem agentes primordiais da natureza, as salamandras adoram a música e sentem-se fortemente atraídas por ela, sobretudo quando está sendo composta. Suas energias são vibrantes. Controlá-las e direcioná-las de modo a produzir resultados positivos requer tamanha habilidade. Recomenda-se a todo compositor, poeta ou qualquer um que exerça atividade criativa, que procure cultivar uma melhor sintonia com as salamandras.
Nossas salamandras pessoais nos auxiliam a compreender os mistérios do fogo. Ajudam a despertar os níveis mais elevados de nossa espiritualidade e a elevar o patamar de nossas aspirações. De forma geral, estimulam e fortalecem o campo áurico a tal ponto que facilitam o reconhecimento das forças espirituais atuantes em nossas vidas e o contato com elas.

SILFOS (Elementais do AR)

Os silfos são, dentre os elementais, os que mais se aproximam da concepção que geralmente fazemos dos anjos e fadas, e freqüentemente trabalham lado a lado com esses mesmos anjos. Eles correspondem à força criadora do ar. A mais suave das brisas, assim como o mais violento dos furacões são resultados de seu trabalho.
O ar é a fonte de toda energia vital. Tem recebido nomes variados em diversas partes do globo como prana, chi, ki etc., mas é sempre essencial à vida. Podemos passar sem comida ou água por períodos mais ou menos longos, entretanto é impossível viver sem ar por um período prolongado de tempo, pois respirar é necessidade básica à manutenção da existência.
Nem todos os silfos trabalham e vivem obrigatoriamente na atmosfera. Muitos possuem elevada inteligência e trabalham para criar o ar e correntes atmosféricas adequadas à vida na Terra.
Quando respiramos profundamente e sentimos um doce frescor no ar, estamos nos familiarizando com o fruto do trabalho deles. Vários silfos desempenham funções específicas ligadas à atividade humana. Alguns trabalham para aliviar a dor e o sofrimento. Outros para estimular a inspiração e criatividade. Uma de suas tarefas mais específicas consiste em prestar auxilio as almas de crianças que acabam de fazer a transição. Também atuam temporariamente como anjos da guarda até estarmos mais receptivos e preparados.
Um silfo é designado para acompanhar cada ser humano ao longo de sua existência. Este silfo nos ajuda a conservar e desenvolver o corpo e aperfeiçoar os processos mentais. Assim, nossos pensamentos, bons ou maus, afetam-nos intensamente. Eles encorajam a assimilação de novos conhecimentos e fomentam a inspiração. Trabalham para purificar e elevar nossos pensamentos e inteligência, e também nos auxiliam a equilibrar o uso conjunto das faculdades racionais e intuitivas. No plano físico, nosso silfo pessoal trabalha para que assimilemos melhor o oxigênio presente no ar que respiramos, bem como para manter adequadamente todas as outras funções que o ar desempenha no corpo e no meio ambiente. A exposição à poluição, fumaça, etc. afeta a aparência do silfo e compromete severamente a eficiência de seu trabalho no âmbito de nossas vidas.
Eles freqüentemente se apresentam sob forma humana, mas são assexuados e chegam a inspirar este tipo de comportamento em alguns seres humanos. Tenho observado que as pessoas nas quais predomina a atividade dos silfos geralmente não colocam a sexualidade no topo de sua lista de prioridades, e freqüentemente não conseguem compreender por que isso ocorre com tanta gente. Embora pareça indicar uma certa ruptura com o plano sentimental (elementais da água), devemos ser bastante cautelosos ao fazer tais presunções. O que acontece é que os silfos direcionam este ímpeto sexual e criativo para outros canais de expressão, a saber, o próprio trabalho. Contudo, é preciso muito cuidado para não incorrer em extremos; afinal, nenhum de nós pode prescindir de um equilíbrio entre os quatro elementos.
Uma conexão muito forte com os espíritos e elementais do ar tornam nossa mente tão ativa que ela passa a requerer constante controle e direção. Pode gerar excesso de curiosidade e intrometimento, paralisar a vontade em virtude da exagerada análise mental e hiperestimular o sistema nervoso, fazendo com que necessitemos de freqüentes mudanças. Além disso, pode ocasionar diversas formas de excentricidade, ou ainda induzir a um fanatismo acompanhado de falta de emoção e de sensibilidade. Também costuma gerar um desprendimento em relação ao que é físico e total desinteresse pelas atividades terrenas.
Já a falta de afinidade com os seres deste reino, incluindo o nosso silfo pessoa, pode distorcer nossa capacidade de percepção a ponto de eliminar o bom senso. É possível que fiquemos tão envolvidos com atividades e emoções que não sobre tempo para refletir sobre a própria vida. A tremenda falta de visão perspectiva que resulta disso pode debilitar gravemente o sistema nervoso e, sob essas condições, a curiosidade e imaginação tornam-se escassas ou mesmo inexistentes.
Os silfos provocam inspiração e afetam as faculdades mentais. A conexão com nosso silfo pessoa facilita a assimilação de novos conhecimentos, pois ele trabalha conosco para expandir a sabedoria.
Também são úteis na proteção do lar e propriedades em geral, porque suas abundante energia confunde as mentes de possíveis intrusos, preocupando-os e fazendo com que pensem duas vezes antes de invadir o espaço alheio.
A sintonia com o silfo pessoal confere acesso ao reino dos arquétipos. Ajuda a coordenar e verbalizar nossas percepções. Estimula a liberdade, o equilíbrio mental e uma saudável curiosidade.
A maneira mais eficaz de controlar nosso silfo pessoal é por meio da constância. Uma abordagem consistente e determinada da vida é indubitavelmente a melhor de todas, pois só ela assegura o pleno cumprimento de nossas resoluções.

GNOMOS (Elementais da TERRA)


Esta denominação genérica abrange diversos seres desse plano elemental no reino das fadas. Não deve ser confundida com a concepção geral de gnomo que aparece em alguns livros, a qual representa apenas uma modalidade deles. Suas formas variam, mas em geral apresentam consistência e aparência "terrosas". Não são capazes de voar e o fogo os queima. Crescem e envelhecem da mesma maneira que o homem.
Diversos entes se agrupam nesta categoria e seu nível de consciência varia. São responsáveis pela manutenção da estrutura física da Terra. Ajudam-nos a perceber as cores, a sentir as energias da Terra e ensinam a utilização das forças ocultas.
Os gnomos são essenciais ao desenvolvimento de plantas, flores e árvores. Fornecer o colorido para as plantas, criar minerais e cristais e conservar o planeta Terra propício ao crescimento e evolução constituem algumas de suas tarefas. São dotados de grande destreza.
Os gnomos são os guardiões dos tesouros da Terra e, quando entramos em sintonia com eles, podem nos auxiliar a localizar riquezas subterrâneas e outros tipos de tesouros onde quer que estejam. Estes tesouros podem ser uma fonte energética oculta de um cristal ou mesmo o próprio ouro alquímico interior.
Operam com o homem por meio da natureza. Conferem a cada pedra a sua própria individualidade e energia característica. É por esse motivo que cada tipo de árvore, rocha ou flor possui algo diferente a nos ensinar.
Os gnomos também trabalham para preservar o corpo físico do homem, sua composição, assimilação de minerais, etc. Sem o seu auxílio não seríamos capazes de funcionar adequadamente no plano físico.
Um elemental da terra é designado para nos acompanhar ao longo de nossa vida - desde o nascimento - com o intuito de nos auxiliar a conservar o aparelho físico. É graças a essa conexão íntima que eles evoluem e adquirem alma. Nossos atos os influenciam e afetam grandemente. Ao abusar de nossos corpos, automaticamente abusamos do elemental que é responsável por ele.
Este elemental que nos auxiliar a desenvolver a percepção por meio dos sentidos físicos com consciência e confiabilidade é que nos ensina a cautela e prudência.
Uma conexão enfraquecida com o nosso gnomo pessoal e elementais da terra em geral nos tornam um pouco "lunáticos" e com tendência a desconsiderar os pré-requisitos básicos da sobrevivência.
Provavelmente nos sentiremos deslocados e à deriva num universo fantasioso. Quase sempre se manifesta forte tendência a negligenciar os cuidados com o corpo físico e a andar sem olhar para onde vamos.
Todas essas características indicam que precisamos nos aproximar mais de nosso gnomo pessoal.
Já a ligação excessiva com os elementais e espíritos da terra acarretam uma visão tacanha do mundo. Tornamo-nos excessivamente práticos, cépticos e cínicos. Sua energia pode nos transformar em pessoas demasiado cautelosas e conservadoras, desconfiadas e sem imaginação.
A sintonia equilibrada com o gnomo pessoal e suas energias nos faz desenvolver autodeterminação e estima. Ao permitir sua influência, tornamo-nos espontaneamente prestativos e humildes. A maneira mais fácil de controlar e direcionar os gnomos são por meio de uma generosidade espontânea.


04 novembro, 2006

Tarô Egípcio

Em egípcio antigo, TARÔ significa TAR = estrada e RO = nobreza, realeza, sabedoria. As origens do Tarô são incertas e existem uma infinidade de hipóteses. O certo é que o jogo se difundiu na Europa através dos ciganos. A tradição esotérica assegura que estas cartas datam do tempo do Egito Antigo e que elas expressam conceitos da Ciência Hermética, importantes nos rituais de iniciação de Osíris. Um antigo manuscrito revela o ritual de iniciação de um sacerdote egípcio que desejava ser doutrinado nos mistérios de Osíris: "O neófito é vendado e levado até a Grande Esfinge de Giza. Ele atravessa uma porta secreta, situada entre as patas da Esfinge, e entra num labirinto subterrâneo que conduz ao Templo Secreto de Osíris. Nestas passagens, ele tem que suportar testes que visam determinar sua intuição, inteligência e força moral. Se sobreviver, o neófito emergirá em uma longa galeria adornada com 22 afrescos simbólicos. Lá o Magi cumprimentará o neófito e o instruirá sobre o significado dos afrescos. Se o noviço revelar estes segredos, sua pena será a morte." Estes 22 afrescos são os arcanos maiores do Tarô, livro sagrado egípcio que, hermeticamente, mantém seus segredos guardados até hoje. Dentro da mitologia egípcia, conta-se que o deus da sabedoria (Thoth) resolveu dividir seus conhecimentos com os humanos e escolheu o Egito como sua morada. Acompanhado de seus discípulos, ele colocou toda sua sabedoria divina em um livro feito de ouro que continha 78 imagens, assim divididas: 22 arcanos maiores e 56 arcanos menores. Este livro foi chamado de TARÔ. Para que estes segredos não fossem usados de forma errada, Thoth lançou o Tarô no Rio Nilo, ficando perdido por séculos. Segundo crenças esotéricas, este livro foi encontrado pelos Hebreus que criaram, a partir dele, a CABALA.

Íbis
O Tarô é a chave para todos os nossos mistérios e dúvidas, atuando sempre num nível inconsciente. Devido ao seu simbolismo, nem sempre suas respostas são prontamente entendidas. Medite sobre as respostas que o Tarô lhe dá. Você compreenderá a mensagem na proporção direta de sua evolução. Somente os merecedores terão acesso aos segredos de Thoth. O destino pessoal não é inevitável e tão pouco as cartas do Tarô servem para predizer o futuro. Elas mostram como o seu futuro, uma situação, um problema, etc., se desenvolverá se você continuar agindo como vem fazendo. O Tarô é uma indicação de caminho e um sábio conselheiro que, se seguido, poderá modificar o transcorrer dos acontecimentos.

O Louco - Arcano 0
O Louco, ou o Bobo é imprevisível e cheio de surpresas. Ele nos faz lembrar do potencial ilimitado de espontaneidade inerente a nós em todos os momentos. O Louco traz o inesperado e o pouco conhecido a uma situação. Ele também representa a fé completa de que a vida é boa e merecedora de confiança. Alguns poderiam chamar o Louco de inocente, mas a sua inocência sustenta-o e o faz feliz. O arcano 0 pode sinalizar um novo começo ou uma mudança de direção - que o guiará para um caminho de aventuras e de crescimento pessoal. Ele também lembra que precisamos manter a fé e confiar em nossa intuição. Se você estiver enfrentando uma decisão ou momento de dúvida, o Louco lhe diz para acreditar em seu potencial e seguir seu coração, não importando quão louco ou tolo seus impulsos possam parecer.

O Mago - Arcano I
Este arcano simboliza o domínio humano tanto no espírito quanto na matéria. Sou o que sou. A lâmina dá indicações sobre o futuro. O Mago é o mestre da realidade e senhor de seu destino. O Mágico é o arquétipo do princípio ativo masculino. O que faz o Mágico tão poderoso? Primeiro, ele não tem nenhum medo de agir; ele acredita em si e está disposto a lutar por suas convicções. Esta carta é um sinal para a ação, desde que você saiba o que deseja.

A Sacerdotisa - Arcano II
Sentada entre duas colunas que simbolizam as forças positivas e negativas, ela é a eterna deusa do mundo remoto. Ela aceita seu destino com compreensão e sabedoria, bem como, possibilita a ligação entre o consciente e o inconsciente. Está vestida com uma túnica longa e bela, da cor do Céu e segura sobre o colo um livro, símbolo de toda a sua sabedoria. Logo, a Sacerdotisa é a protetora do conhecimento eterno. É capaz de transmitir mensagens ou revelações em silêncio, sem abrir os lábios. A Sacerdotisa lhe desafia a se aprofundar mais - olhar além o óbvio e da superficialidade. Ela também lhe pede para recordar o imenso potencial que possui dentro de si.

A Rainha - Arcano III
Sentada em seu trono, ostenta uma coroa com gemas estreladas, seu rosto expressa austeridade e, às vezes, parece que exprime dor, porém cheia de felicidade, como acontece com a mulher que está dando à luz. Na mão empunha o cetro do poder e da glória. A Rainha é determinação e firmeza. A geração, o princípio da vida cósmica e telúrica. Energia presente na alma e no corpo da humanidade. A águia estampada em seu escudo representa a força do espírito e do conhecimento intuitivo. Tem ambição porque não aceita as privações nem o que é parco ou exíguo. A pobreza é vista como uma doença.

O Faraó - Arcano IV
Um homem poderoso e magnífico, sentado num trono, sustentando na mão direita a cruz ansata egípcia, a cruz da vida e dos faraós. É aquele que triunfou sobre as limitações físicas empregando inteligentemente os seus próprios recursos. O Faraó representa a estrutura, a ordem e o regulamento - forças necessárias para equilibrar a abundância pródiga da Rainha. Em situações caóticas, este arcano pode indicar a necessidade de organização.

O Sacerdote - Arcano V
O Sacerdote está sentado num trono onde há dois pilares às suas costas que representam a Lei e a Liberdade. As chaves simbólicas do reino de Amon-Rá estão sob seus pés e ele abençoa dois discípulos. Representa os ensinamentos hierárquicos das religiões antigas, o amor convencional e a aprovação de seus atos. Ele representa o poder espiritual aqui na terra. Convida a que se ouça a voz do Céu, a voz interior, em local silencioso e recolhido.

Os Enamorados - Arcano VI
Simboliza o Amor Universal, sob todos os aspectos. A eterna dúvida, a escolha entre o bem e o mal, bem como, a consciência de que uma escolha representa, necessariamente, um ganho e uma perda são estampados neste arcano. Esta carta mostra que não existem problemas em sua vida, mas sim, indecisões. Suas decisões são corretas na medida em que você as mantém. Os Enamorados podem representar a força atraente que reúne duas entidades em uma relação - pessoas, idéias, eventos, movimentos ou grupos. Os Enamorados podem indicar uma encruzilhada moral ou ética - um ponto de decisão onde você tem que escolher entre a estrada certa ou a errada. Este arcano também representa suas convicções pessoais, porque, para tomar uma decisão você tem que saber as suas condições presentes.

O Carro - Arcano VII
O homem dominador está dirigindo uma biga. Atrás dele há quatro colunas, que correspondem aos quatros elementos: ar, terra, água e fogo. As esfinges, dominadas pelo homem, representam as paixões e as ambições pessoais. Ao controlar seus defeitos, ele adquire o direito de escolher a estrada que quer seguir. As esfinges não correm, elas caminham, passo a passo, na mesma direção, revelando que conhecem o caminho escolhido. A carta 7, portanto, representa as vitórias que são possíveis pela força de vontade e do domínio do ego. Pode significar autocontrole ou controle do ambiente.

A Justiça - Arcano VIII
Todos nós teremos que ser pesados na balança da Justiça. No prato chamado de Luz prevalece o peso das grandes e boas obras, e no outro chamado Trevas se pesam as más ações. A Justiça Divina não possui vendas nem é cega, ao contrário da Justiça dos homens. Ela representa o equilíbrio e a lei (espada) universal. A imagem sóbria e nobre da figura da carta mostra que, apesar dos fatos, nunca escapamos da Justiça.

O Eremita - Arcano IX
O eremita carrega a lanterna contendo a luz indicadora do caminho; a chama da vida, da sabedoria. Simboliza a sabedoria conseguida através do sacrifício, solidão, prudência e moderação. Auxilia no encontro da chama interior que existe em cada um de nós. É o revelador de segredos. Ele busca respostas dentro de si e sabe que elas só virão com quietude e solidão. O Ermitão nos faz lembrar de Diógenes, o asceta grego que saiu pelo mundo com uma lanterna na mão para procurar um homem honesto. Diógenes é o símbolo da procura pela verdade que o Ermitão espera descobrir eliminando todas as futilidades da vida mundana.

A Roda da Fortuna - Arcano X
A roda da vida, que faz com que depois da chuva saia o sol e depois do verão venha o inverno. Quanto mais exterior a posição do homem nos contornos da roda, tanto mais violento é o movimento. Observa-se na roda Anúbis, o deus egípcio com cabeça de chacal e que pesa a alma dos mortos e Tífon, a criatura semelhante ao macaco, o deus da perturbação, da confusão. É a mudança, o movimento perpétuo do Universo e da própria vida. É à roda do destino e da fatalidade, que roda e roda sem parar, como as inúmeras facetas da vida com os altos e baixos, dependendo do carma de cada um. É o ciclo das reencarnações.

A Força - Arcano XI
Normalmente nós pensamos em força como sendo uma condição física; , mas também há a força interna. A força interna vem de um exercitar contínuo do coração. É perseverança, coragem, resolução e compostura - qualidade que nos ajudam a suportar os momentos difíceis. Considera-se comumente que uma pessoa com força interior tenha tido um caráter forte no passado. O arcano 11 representa esta determinação que repousa quieta em nosso ser. Nós precisamos dessa determinação para moldar as situações adversas suavemente. Enquanto o arcano 7, o Carro, domina uma situação com autoridade, a Força exerce seu poder de forma mais sutil e branda. Note como o leão (símbolo da força) está sendo guiado e domesticado pelas mãos suaves de uma mulher e não, pela força bruta de um homem. A carta 11 aparece em uma consulta de tarô quando suas qualidades são necessárias. Ela é um lembrete para lutarmos sempre e nunca deixar-nos dominar pelo desespero. Você tem a força interna para suportar e triunfar. Se você estiver passando por uma situação muito difícil, seja paciente e espere melhores momentos.

O Enforcado - Arcano XII
O Enforcado é um dos arcanos mais misteriosos do tarô. Ele simboliza a ação dos paradoxos em nossas vidas. Um paradoxo é algo que, apesar de aparentemente contraditório, é uma verdade muito importante. O Enforcado mostra para nós certas verdades, mas elas estão escondidas, ocultas de nosso consciente. O Enforcado nos lembra que a melhor solução para um problema nem sempre é a mais óbvia. "Quando você quiser forçar seu ponto de vista a alguém, saiba que este é o momento de amenizar; quando você quiser colocar o individualismo acima de tudo, saiba que esta é a hora do sacrifício; quando você achar que é hora de agir, saiba que esta é a hora de esperar”. Enfim, o Enforcado nos mostra as contradições que nem sempre "queremos ver".

A Morte - Arcano XIII
Morte! Uma energia poderosa. Aqui nos vemos face a face com o nosso maior medo. Nós recusamos a Morte porque pensamos nela como uma aniquilação e não como uma transformação necessária. A Morte não é um fim permanente, mas uma transição para um estado novo; a vida é eterna em sua essência, apesar de não o ser em sua forma. Para crescer, desenvolver e viver, nós temos que morrer. A Morte representa freqüentemente um fim importante que desencadeará o início de uma grande mudança. Sinaliza o fim de uma era; o momento em que uma porta está se fechando. Nestas ocasiões, pode haver tristeza e relutância, mas também alívio e um senso de conclusão.

A Temperança - Arcano XIV
A energia da Temperança pode aparentar uma quietude superficial, mas é a calma do olho de um furacão. Ao seu redor o vento está em um turbilhão, mas no centro, está um ponto imóvel e em equilíbrio. A Temperança pode representar uma necessidade de moderação e equilíbrio. Em situações de conflito, a Temperança sugere que se chegue a um acordo e a cooperação. Temperança é uma carta que representa uma boa saúde em todas as áreas - físico, mental e emocional. Quando uma doença ou uma dificuldade torna-se preocupante, a Temperança oferece a promessa de vitalidade e bem-estar.

O Diabo - Arcano XV
Seth, Lúcifer, Mefistófeles, Satanás ou O Príncipe de Escuridão. Não importa como o chamamos, o Diabo é o nosso símbolo para tudo que é de ruim e indesejável. De nossa perspectiva humana, nós vemos o mundo como uma luta entre a luz (bem) e a escuridão (mal). Nós queremos derrotar o ruim para que o bem possa prevalecer. Na realidade, o bem e o mal não indicam a ausência de luz simplesmente, mas sim uma dualidade causada por erros que escondem a verdade. O arcano 15 nos mostra estes erros. A ignorância é um destes erros - não sabemos a verdade e não percebemos que nós a desconhecemos. O segundo erro é o materialismo - a convicção de que nada mais existe além do plano físico. Tradicionalmente o Diabo representa o mal, e ele mostra que você está apegado a uma situação improdutiva ou pode estar cego e ignorante para a verdade dos fatos. Portanto, você pode estar obcecado por uma pessoa, idéia, substância ou padrão que sabe ser ruim para você e nada faz para sair desta situação. Nós somos propensos a muitos erros na vida. O arcano 15 nos mostra quando esses erros são sérios o bastante para requererem nossa atenção.

A Torre - Arcano XVI
A Torre é uma carta que indica instabilização e dificuldades. O arcano 16 não dá boas-vindas para aqueles que rejeitam as mudanças. Normalmente as mudanças são graduais, dando tempo para adaptação, mas às vezes são rápidas e explosivas; esta é a ação da Torre. Crises súbitas são a forma da vida lhe dizer que você necessita mudar. Algo de errado está acontecendo, e você não está respondendo. A maneira como você responde às mudanças previstas pela Torre mostra quão incômoda a experiência será; você deve reconhecer que as mudanças que acontecerem são necessárias - tente achar o lado positivo de qualquer situação. Na realidade, você pode sentir uma grande liberdade ao ser forçado em uma nova direção.

A Estrela - Arcano XVII
As estrelas sempre foram uma fonte de inspiração e esperança para as pessoas. Há algo místico em sua luz brilhante que nos transporta para o alto, para mais perto de Deus; quando olhamos para o céu, nós já não sentimos a angústia terrestre. Há algo de sobrenatural nas estrelas. Em leituras, a Estrela é muito bem-vinda quando a aflição e o desespero nos subjugou. Nos momentos mais densos e escuros, precisamos saber que há esperança, que há uma luz no final do túnel. A Estrela é o oposto do Diabo que nos tira a fé no futuro. A Estrela também lembra para abrirmos nosso coração e libertar todos os medos e dúvidas que temos em relação ao mundo. É importante lembrarmos que a Estrela é uma carta de inspiração e não de soluções práticas e respostas concretas para nossos problemas. Verdadeiramente, sem esperança nós não podemos realizar nada, mas a esperança é só um começo. Use a luz das Estrelas para guiá-lo em suas buscas.

A Lua - Arcano XVIII
Se você der uma olhada agora mesmo ao seu redor, vai, provavelmente, ver pessoas e objetos que lhes são familiares. Tudo é exatamente como você espera ser. Você sabe que se fechar os olhos e os abrir, o seu mundo será o mesmo. Mas, ao ficar preso ao seu mundo familiar, um mundo cheio de experiências extraordinárias está sendo perdido! Esta é a experiência da Lua. A maioria do tempo nós vivemos em um minúsculo quarto, onde as coisas acontecem de forma rotineira e dentro de uma normalidade tal, que dão uma segurança muito grande para nós. Devemos sair e procurar a vastidão de experiências que nos aguardam além da porta deste quarto. Entretanto, não podemos ser pegos desprevenidos nesta viagem, pois podemos ser presas fáceis para as drogas, intensas loucuras ou batalhas existenciais. A Lua é a luz deste mundo - o reino da sombra e da noite. Embora este novo lugar seja temerário, você não pode ficar amedrontando. A Lua guia-o ao desconhecido, permitindo o incomum em sua vida. Infelizmente, temos medo da Lua; esta carta representa medos, ansiedades e ilusões. A luz fraca e tênue da Lua, em oposição à luz forte e revigorante do Sol, pode enganá-lo e fazer com que você se perca nas estradas de sua vida. Tenha cuidado para não deixar decepções e falsas idéias te desviarem de teu rumo. Às vezes, a Lua é um sinal de que você é um viajante desinteressado e perdido neste mundo. Procure encontrar um propósito maior para a sua vida, senão, você pode não enxergar a luz do Sol ao alvorecer.

O Sol - Arcano XIX
Quando ligarmos uma luz em um quarto, iluminaremos todos os cantos escuros, de tal forma que, tudo passa a ser visível. Quando nos aproximarmos da luz divina, todos os nossos problemas e ignorância serão visíveis. Eis a mensagem do Sol. Ao longo de história, pessoas honraram o Sol como uma fonte de luz e calor. Nos mitos de muitas culturas antigas, o Sol é um deus proeminente - cheio de vigor e coragem. Ele é um centro de energia vital que faz a vida na terra possível. No tarô o Sol simboliza também vitalidade e o esplendor. O Sol, definitivamente, não é uma carta submissa e apática. Em leituras, o Sol representa um profundo poder pessoal. Você tem energia ilimitada e cheia de saúde. Quando esta carta aparecer, saiba que terás êxito em todos os seus empreendimentos. É o tempo de deixar seu Sol interior brilhar.

O Julgamento - Arcano XX
No arcano 20, nós vemos pessoas sendo chamada por um anjo. O Julgamento pode ser uma lembrança que julgamos necessária ou uma tomada de decisão. Em tais momentos, é melhor considerar o assunto cuidadosamente e então agir sem medo. Se você está sendo se julgado, aprenda com o processo. A carta 20 também representa os sentimentos que vêm junto com a salvação. Quando o anjo te chamar, você é renascido - limpou todas as suas culpas e fardos. O passado e seus enganos estão atrás de você, e agora está pronto para começar novamente.

O Mundo - Arcano XXI
O principal elemento da felicidade é a totalidade - o senso de que tudo está trabalhando em harmonia; não de uma forma estática, mas com um equilíbrio dinâmico. Para estarmos contentes, nós temos que sentir conectado - comprometido com o que está ao redor de nós. O Mundo representa este momento e é um sinal muito positivo de que você deve seguir o desejo de seu coração. Lembre-se, entretanto, que a carta 21 é um símbolo de contribuição ativa e serviços. Para segurar o Mundo nas mãos, nós temos que dar a nossa contribuição. Eis a fonte de verdadeira felicidade.

Mito Egípcio

Como em todas as civilizações antigas, a cosmogonia ocupa a primeira parte dos textos sagrados egípcios, tentando explicar com a fantasia e o relato milagroso tudo quanto se escapa do reduzido âmbito do conhecimento humano. Para os egípcios, como para o resto das grandes religiões, a criação do Universo faz-se de um único ato da vontade suprema, a partir do nada, da escuridão, do caos original.

O seu criador chama-se Nun e era o espírito primigênio, o indefinido ser que tinha tomado o aspecto do barro. Este barro que aparece com tanta freqüência em todas as mitologias junto dos parágrafos das criações de deuses e de homens, a matéria-prima por excelência dos oleiros e (por assimilação) a matéria lógica para os deuses criadores, não era senão a terra e a água próximas dos antigos povoadores do mundo. Por isso o barro Nun foi o berço espiritual, a primeira força em que ia tomando forma o novo espírito da luz, Ra, o disco solar, pai de tudo o que habita sob os seus raios. Da vontade de Ra vão nascer os dois primeiros filhos diferenciados da divindade: são Tefnet e Chu.

Ela é a deusa das águas que caem na terra e ele é o deus do ar, e os dois filhos estarão com o grande pai Ra no firmamento, compartilhando a sua glória e o seu poder e ajudando-o na longa e eterna viagem. Mas também Chu e Tefnet vão continuar a obra iniciada por Ra, criando da sua união outros dois novos filhos, os dois sucessores da última geração celestial: o deus da terra Geb, e a sua irmã e esposa, a deusa do céu Nut, para que eles relevem à primeira geração e criem a terceira, a que vai estar na terra do Egito.

Os Filhos do Céu e da Terra


Os filhos de Geb e Nut, os quatro filhos do Céu e da Terra, dois homens e duas mulheres (embora haja versões que dão um quinto filho, chamado Horoeris), formam a primeira geração de seres que vivem no solo do Egito, os quatro primeiros deuses que se ocupam dessa terra escolhida e que velam por ela, ou que entram no mundo egípcio para completar o binômio do bem e do mal, da vida e da morte. O primeiro dos homens e o mais velho dos quatro, Osíris, é o deus da fecundidade, a divindade que representa e sustenta a continuidade da natureza; ele é quem faz nascer à semente, quem a amadurece e quem agosta os campos; Osíris é o princípio da própria vida.


Ísis, a sua irmã e esposa reinam em igualdade sobre o extenso domínio do Nilo, em perfeita harmonia com o seu irmão, formando o casal positivo do binômio. Se Osíris se encarrega de proporcionar a vida aos humanos, Ísis está sempre à frente, após a invenção de todas as artes necessárias para desenvolver a vida, desde a moagem do grão até as complexas regras e leis da vida familiar.


Neftis, a segunda irmã e a menor de todos, não podia ter a sorte de Ísis, a sorte de ser esposa do bom e belo Osíris; por isso Neftis ficou à margem da felicidade; também por isso era a representação do resto do país útil, Neftis era a deusa das terras menos felizes, as terras secas junto dos campos de cultivo; as parcelas de sequeiro que não tinham a sorte de ser regularmente inundadas pela água e pelo limo do rio nas suas cheias anuais.


Seth, o segundo homem e o terceiro dos filhos, é a criatura que pressagiou o seu destino ao nascer prematuramente, dado que abriu o ventre da sua mãe Nut, fazendo-a sofrer cruelmente; Seth é o deus da maldade, o espírito negativo e o representante do deserto sem vida, a personificação da morte.
A Luta Entre o Bem e o Mal
Naturalmente, Seth odeia desde a infância o primogênito Osíris; esta é a fábula constante do bom irmão diante do mau; é a lenda exemplificadora do mau assassinando o bom, tentando evitar a sua clara superioridade, tentando apagar com a morte a distância entre ambos.


Mas continuemos com a história dos quatro filhos de Geb e Nut, e digamos que Seth casou com a sua irmã Neftis, mantendo a tradição iniciada pelos seus antecessores divinos. Mas Neftis foi esposa do malvado Seth também mau grado seu, porque ela amava Osíris, e deste casamento não surgiu nenhum filho, porque Seth tinha que ser forçosamente estéril pela sua maldade.


Mas não sucedeu a mesma coisa com Neftis, dado que ela sim, conseguiu ter um filho e, precisamente um filho de Osíris. Para conseguí-lo, embebedou o seu irmão e deitou-se com ele. Esse filho nasceria mais tarde e seria conhecido com o nome de Anúbis. Neftis amava tanto Osíris e tanto desprezava o seu marido que, quando se produziu o seu assassínio, a boa e infeliz Neftis fugiu do seu perverso marido, para poder estar ao lado do amado, junto da sua irmã Ísis, ajudando-a no embalsamamento.


Após aquele momento, Ísis e Neftis permaneceriam sempre unidas à morte, acompanhando o piedoso defunto na sua sepultura, para proporcionar-lhe a ajuda que necessitasse no outro lado da morte.


Ao assassinar Osíris, Seth só conseguiu divinizar ainda mais o seu odiado irmão, porque o Osíris triunfante sobre a morte ia estabelecer-se como a personificação divina do ciclo, e voltaria a nascer e morrer eternamente, reinando na vida eterna do céu e deitando sobre o seu traidor irmão na terra, ao ficar com as suas posses e ser a figura amada pelas duas irmãs Ísis e Neftis, a figura adorada e homenageada por todos os egípcios, a divindade bondosa que governava as estações e o benéfico Nilo em proveito dos homens.


A Traição de Seth


Não foi demasiado difícil a Seth terminar com a vida do seu bom irmão, o grande rei Osíris, apesar da constante vigilância que Ísis mantinha sobre as suas idas e vindas, dado que ela sim conhecia bem o seu malvado irmão e não confiava de maneira nenhuma nas suas artes.


Depois de tentar uma e outra vez assassiná-lo sem êxito, finalmente Seth tramou um plano que lhe permitia iludir Ísis e assim mandou construir uma caixa muito rica e bela, com o tamanho exato do seu irmão. Com a caixa em seu poder, Seth organizou uma grande festa, à qual convidou Ísis e Osíris, junto com outras setenta e duas personagens, que não eram outras senão os seus aliados no sinistro plano.


Terminada a festa, Seth comentou que tinha idealizado um jogo, que consistia em ver quem de todos os presentes cabia melhor naquela magnífica arca, e para o feliz tinha reservado um grandioso prêmio. Os convidados provaram sorte, mas nenhum dava o tamanho adequado, de maneira que chegou a vez de Osíris e ele sim, enchia completamente o buraco da caixa. Mas não havia tal prêmio; os presentes lançaram-se em tropel e encerraram o rei dentro dela; depois lançaram-na ao Nilo e o rio arrastou a caixa e a sua carga para o mar.


Ísis saiu em perseguição do baú e Neftis uniu-se ela rapidamente na procura, enquanto Seth e as suas seis dúzias de cúmplices celebravam precipitadamente a suposta vitória do usurpador. As duas irmãs, entretanto, encontraram a caixa onde Osíris tinha sido encerrado e comprovavam que já era simplesmente um cadáver. Com os seus tristes lamentos e prantos, as irmãs comoveram os deuses e estes decidiram trazer de novo à vida ao infeliz Osíris, mandando-as que amortalhassem o seu corpo embalsamado em ligaduras, dando assim a pauta para o posterior rito funerário, ou que reunissem os seus restos para poder insuflar de novo a vida no seu destroçado corpo, segundo a versão correspondente.
Hórus, Filho de Ísis e Osíris
Também se conta, em outros relatos sagrados, que a arca tinha saído para o mar quando Ísis chegou à foz do Nilo, e só terminou a sua viagem na muito longínqua costa da Fenícia, indo de encontro a um tronco que crescia à beira do Mediterrâneo, muito próximo da cidade de Biblos.


A árvore, milagrosamente, cresceu num instante, englobando o féretro flutuante no seu tronco para dar-lhe o último abrigo. Movido pelo destino, o rei de Biblos viu aquela gigantesca árvore e mandou cortar o seu tronco e com ele ordenou construir uma coluna para o seu palácio. Mas Ísis soube também do portentoso fato e empreendeu a viagem até chegar à cidade de Biblos, onde pediu ser recebida pelo rei, para fazer-lhe saber a razão da sua penosa expedição. O rei ouviu o relato da rainha e ordenou imediatamente que lhe fosse devolvido o caixão onde repousavam os restos mortais do bom Osíris.


Concedido o seu desejo e com o caixão em seu poder, regressou sigilosamente para o Egito, não sem antes tentar ocultar o cadáver do infeliz esposo da maldade de Seth. Mas Seth, senhor da noite e das trevas, deu com ele e voltou a tentar terminar com a ameaça que Osíris representava, fazendo com que os seus restos fossem dispersos por todo o imenso e intransitável delta do grande rio. De novo Ísis empreendeu a procura dos restos de Osíris nos pântanos do Nilo e, um a um, reuniu outra vez o cadáver. Quando os conseguiu, tomou a forma de uma grande ave de presa e pousou-se sobre os despojos, batendo as suas asas até que com o seu ar benfeitor insuflou uma vida renovada em Osíris. O esposo ressuscitado tomou-a e a boa Ísis ficou grávida de Hórus, o filho que teria de vingar o pai assassinado e restauraria a ordem divina no Egito. Mas, enquanto chegava o momento do nascimento de Hórus, Ísis ocultou-se de Seth nos pantanosos terrenos do delta do Nilo.


A Vingança de Hórus
Osíris retornou ao reino dos mortos, mas já tinha deixado a sua semente em Ísis e dela nasceu felizmente Hórus em Jenis. Com a presença devota da sua mãe foi educado no maior dos segredos, preparando-se com esmero e paciência o sucessor do rei assassinado no seu esconderijo do Delta, enquanto a mágica Ísis o cobria com a impenetrável couraça dos seus conjuros, esperando até que chegasse a hora da vingança definitiva.


E esta hora chegou, mas a luta entre Seth e Hórus seria longa e angustiosa; uma briga que parecia não ter fim, na qual um e outro infringiam tanto mal como o que recebiam do seu adversário. Tão penoso era o combate que Toth, o deus da Lua e a divindade da ordem e a inteligência, se apiedou dos combatentes e interveio para mediar a disputa, levando ambos perante o tribunal dos deuses e fazendo comparecer também Osíris, para que todos pudessem ouvir as razões de um e dos outros.


O tribunal sentencia que, na causa entre Seth e Osíris, seja Osíris quem recupere o reino que teve em vida, e acrescenta à sua coroa a parte do país que originalmente correspondeu ao seu irmão e assassino. Na longa e controversa vista da briga entre Seth e Hórus, que durou nada menos que oitenta anos, os juizes celestiais terminaram por sentenciar o pleito sobre os direitos sucessórios a favor de Hórus. O filho póstumo de Osíris recuperava o que correspondia pela sua linhagem: a sucessão no trono de Egito. Assim, o filho era reconhecido pela divindade como soberano indiscutível, dentro da tradição clássica que adjudicava.

Calendário egípcio



O sábio Imhotep inventou o calendário egípcio, no ano 2769 antes de cristo, que era parecido com o que usamos hoje. O ano egípcio iniciava quando a estrela Sírius surgia no horizonte de Mênfis, a cidade dos primeiros faraós, e que no nosso calendário corresponde ao dia 16 de julho.
A partir do calendário de Imhotep, os astrólogos egípcios criaram um Zodíaco divido em 12 signos, correspondentes aos doze meses do ano.
Cada signo é representado por um deus; cada divindade regendo durante um tempo e vibrando suas características próprias sobre as pessoas nascidas sob um determinado signo.


DATA.....................................................SIGNO
16 de Julho a 15 de Agosto............................Rã - O Deus do Sol
16 de Agosto a 15 de Setembro.......................Neit - A Deusa da Caça
16 de Setembro a 15 de Outubro.....................Maat - A Deusa da Verdade
16 de Outubro a 15 de Novembro....................Osíris - A Deusa da Renovação
16 de Novembro a 15 de Dezembro.................Hathor - Deusa do Amor e da Adivinhação
16 de Dezembro a 15 de Janeiro.....................Anúbis - O Guardião dos Mortos
16 de Janeiro a 15 de Fevereiro.....................Bastet - A Deusa Gata
16 de Fevereiro a 15 de Março.......................Tuéris - A Deusa da Fertilidade
16 de Março a 15 de Abril.............................Sekemet - A Deusa Leoa
16 de Abril a 15 de Maio...............................Ptah - O Criador Universal
16 de Maio a 15 de Junho.............................Toth - O Inventor da Escrita
16 de Junho a 15 de Julho............................Ísis - A Mãe Cósmica


Rá - O Deus do Sol
Signo ocidental correspondente: Leão
Período: 16 de julho a 15 de agosto
Força, vitalidade e ação fazem parte das qualidades dos protegidos de Rá. São vaidosos, falantes, adoram aplausos. Nos palcos, da vida gostam de representar papéis de destaque. Veja bem, desde pequenos são irreverentes, brigões e autoritários. É importante paz e tranqüilidade, dos pais, para acalmar esses nativos, nos momentos de ira. Educá-los com carinho e compreensão é o caminho. Não gostam de ser contrariados e repreendidos na presença de estranhos.
São sensuais, generosos e sinceros. São instáveis nas amizades quando se sentem desvalorizados pelo outro. Precisam ser o centro das atenções.
Criatividade, humor e intuição não faltam. Transforma do nada, alguma coisa inusitada. Geralmente vencem na vida porque são ambiciosos.
Inteligentes, indagadores e estudiosos podem exercer carreiras de destaques como: artistas, escritores, músicos, médicos, engenheiros, banqueiros e tendência para a política.
Os nativos de Rá se apaixonam de forma rápida e com intensidade. Adoram carinhos nas costas, na região da coluna e as coxas são pontos erógenos.
Na saúde o ponto fraco é o coração, podendo ter problemas cardíacos se abusarem no ritmo de vida. Outros pontos vulneráveis são dores na coluna e no estômago, devido ao nervosismo. *DICAS*
Dia da semana: Domingo
Número favorável: 1
Cores: amarelo e dourado.
Flores: rosa amarela e girassóis.
Metal: ouro
Pedra preciosa: crisólita amarela.
Neit - A Deusa da Caça
Signo ocidental correspondente: Virgem
Período: 16 de agosto a 15 de setembro
Os protegidos da Deusa Neit têm uma grande agilidade mental, são simpáticos e sinceros nas críticas. Na infância, são precoces, sensíveis e inteligentes. Gostam de estudar, mas não gostam de ser cobrados ou pressionados.
Alguns nativos ficam tímidos e inseguros quando testados. Os regidos por Neit têm tendência a relembrar fatos que não levam a nada. Pensam muito antes de tomar decisões.
Não gostam de intrigas, invejas ou fofocas no trabalho, na família ou no relacionamento pessoal.
Geralmente, os nativos são disciplinados e organizados quando desenvolvem qualquer tipo de trabalho. São carentes e necessitam atenção. Não costumam esquecer ofensas.
No amor são honestos amigos e de confiança; só depois de muita intimidade se soltam nas relações. Neit é uma Deusa que gosta de liberdade, tem dificuldade de se adaptar à rotina do casamento.
Profissionalmente, pode ser bom médico, professor, analista de sistema ou artista.
Para despertar a sensualidade, nos nativos da deusa Neit, é importante uma relação alegre e espontânea. Isso os ajuda a relaxar porque, na maioria, das vezes, são tensos e nervosos. Suas áreas sensíveis são a parte interna das coxas, atrás dos joelhos e no próprio sexo.
Na saúde estão sujeitos a esgotamento nervoso e períodos de depressão. Pontos sensíveis: estômago e intestinos. Têm vida longa.
*DICAS*
Dia da Semana: Terça-feira
Número favorável: 5
Cores: coral e o prateado
Flores: lírio branco e lírio amarelo
Metal: a prata
Pedras preciosas: coral e esmeralda
Maat - A Deusa da Verdade
Signo ocidental correspondente:
Libra

Período: 16 de setembro a 15 de outubro
Harmonia, beleza, elegância são qualidades dos regidos pela Deusa Maat. A nobreza de espírito e o senso inato de justiça fazem parte da personalidade do nativo.
São diplomatas e não gostam de ser indelicados ou tratados com grosserias. São avessos a violência, teimosos e firmes em suas opiniões.
Comunicam-se bem com o público. Gostam de leitura, de artes, de bons restaurantes, de dançar, namorar ou paquerar sem compromisso.
São sensíveis ao meio ambiente. Sabem viver de forma simples e adaptam-se as situações difíceis se for necessário.
Os que nascem sob a proteção de Maat são calmos e tranqüilos. São místicos, gostam de natureza, da poesia e música. Sabem fazer amizades e procuram conservá-las. Em geral, casam cedo. Tanto os homens e as mulheres desse signo são muito sensuais. Suas paixões são violentas e curtas. Adoram carinhos nas regiões das coxas e os órgãos genitais. Gostam de jogos amorosos.
Nem sempre a situação financeira dos nativos de Maat é estável. Devem tomar cuidado com contratos, empréstimos, sociedades ou casamentos.
Os órgãos que exigem maior atenção são os rins, a coluna e o sistema nervoso. Cuidado com diabete.
*DICAS*
Dia da Semana: Sexta-feira
Número favorável: 6
Cor: azul.
Flor: rosa
Pedras preciosas: diamante e o lápis-lazúli
Osíris - O Deus da Renovação
Signo ocidental correspondente: Escorpião
Período: 16 de outubro a 15 de novembro
Existe um ar de mistério e sedução nos nativos do signo de Osíris. Sensíveis e intuitivos, bem orientados internamente, podem adquirir a sabedoria dos magos. Desde pequenos são ciumentos e possessivos. Estas crianças são autoritárias e impacientes.
Possuem a virtude da coragem, estabelecem metas de conquistas, tanto profissionais como afetivas. São investigadores e curiosos, querem estar sempre por dentro dos fatos. Se traídos são vingativos. Os protegidos de Osíris têm poder de decisão e amor à liberdade. É um amigo forte, mas quando ferido torna-se um inimigo implacável.
No amor são sensuais e ciumentos, gostam de aventuras rápidas e sexualmente são intensas.
As zonas de prazer são a boca e os órgãos genitais. Na saúde, os homens devem tomar cuidado com inflamações na próstata e, as mulheres, com problemas no útero e no ovário. A garganta é um órgão sensível para os nativos. Podem trabalhar como engenheiros, arquitetos, médicos ou cirurgiões e ocultistas.
*DICAS*
Dia da Semana: Quinta-feira
Número favorável: 9
Cor: violeta
Flor: cravo branco
Pedra preciosa: esmeralda
Hathor - Deusa do Amor e da Adivinhação
Signo ocidental correspondente:
Sagitário

Período: 16 de novembro a 15 de dezembro
A deusa Hathor influencia seus filhos a serem ambiciosos, espertos e audaciosos. Muito inteligentes, são dinâmicos no trabalho, francos e diretos na comunicação com as pessoas. Adoram conforto e viajam sempre quando podem. Gostam de ter animais de estimação em casa.
No amor são atirados e conquistadores, às vezes prometem muito e não cumprem as promessas. Geralmente, se apaixonam por pessoas, com estilo de ser diferente ou que têm presença marcante. Adoram serem tocados em todas as partes do corpo.
Os homens deste signo sofrem altos e baixos na vida. Têm uma boa intuição nos negócios, escapando de problemas financeiros.
Na saúde, os pulmões são pontos frágeis; costumam sentir dores na coluna dorsal e cervical.
*DICAS*
Dia da semana: Quarta-feira
Número: 3
Cor: azul
Flor: rosa amarela e lírio.
Perfume: sândalo.
Pedras preciosas: quartzo rosa e quartzo verde
Anúbis - O Guardião dos Mortos
Signo ocidental correspondente:
Capricórnio

Período: 16 de dezembro a 15 de janeiro
Força de vontade, persistência e teimosia são características dos filhos de Anúbis. São exigentes, confiáveis e ambiciosos. A expressão, muitas vezes séria, mostra um temperamento reservado. Gostam de privacidade e, às vezes, se distraem com os próprios pensamentos. Muitos dos nativos não abrem o jogo do que realmente pensam.
Alcançam suas metas através de muito trabalho. A estabilidade financeira chega após os 40 anos, a não ser que recebam uma herança.
Os protegidos de Anúbis são inteligentes, sagazes e, profissionalmente, se adaptam bem a área de medicina, jornalismo e engenharia.
No amor são companheiros, inquietos, sedutores e volúveis. As mulheres ou os homens desse signo podem ter a oportunidade de casar duas vezes. Gostam de se vestir com elegância. Praticam esportes e ginástica. São bem informados, lêem sobre todos os assuntos.
Na saúde, os resfriados e infecções devem ser cuidados com cautela. Alimentação deve ser sempre sadia, pois o nativo pode ter problemas de digestão. Os joelhos e as pernas são pontos sensíveis.
*DICAS*
Dia da Semana: Sábado
Número: 8
Cores: cinza, verde-claro e marrom.
Flor: crisântemo
Pedra preciosa: ônix
Bastet - A Deusa Gata
Signo ocidental correspondente:
Aquário

Período: 16 de janeiro a 15 de fevereiro
Esses nativos são intelectualmente ativos, assimilam e entendem sobre todos os assuntos com facilidade. São independentes, emotivos e instáveis nos sentimentos, sofrendo algumas depressões.
Os filhos de Bastet são estranhos e traiçoeiros quando não estão resolvidos internamente.
São excêntricos e apaixonados por aventuras perigosas. Têm uma imaginação surrealista. Podem ser atores, escritores, médicos, professores e advogados. Sabem conduzir uma conversa em grupo, despertando admiração à atenção de todos.
No amor são criativos, dotados de mistério e misticismo, costumando sentir o parceiro de forma aguçada. Os jovens preferem “ficar”, em vez, de assumir compromissos. Sexualmente, são fogosos e gostam de carícias diferentes. Seus pontos são os lábios e os tornozelos.
Na saúde, os nativos podem ter problemas digestivos ou nas vias respiratórias. Tendência ainda à artrite, dores na coluna e alguma disfunção glandular.
*DICAS*
Dia da semana: Segunda-feira
Número: 9
Cor: azul
Flor: margarida
Pedra preciosa: quartzo branco
Tuéris - A Deusa da Fertilidade
Signo ocidental correspondente: Peixes
Período: 16 de fevereiro a 15 de março
Os nativos que recebem influências da deusa Tuéris têm grande sensibilidade. Aparentam tranqüilidade e timidez. São super-intuitivas, têm fortes premonições e inspirações misteriosas. Os nativos são afetuosos, sinceros, compreensivos e justos. Quando exercem o lado negativo da personalidade são mentirosos, preguiçosos e agressivos. O filho de Tuéris deve escolher bem as amizades para não se decepcionar mais tarde. Adoram brincar, imitar, criar. São divertidos, quando, bem humorados.
Podem seguir as seguintes profissões: ator, médico, enfermeiro, professor e de economista.
A vida afetiva é de altos e baixos, pois idealizam demais os parceiros. São sedutores e podem ter vários casamentos.
A saúde dos nativos é delicada. Propensão a problemas na vesícula, males do estômago, problemas nos pés e na coluna. As crianças regidas pelo signo de Tuéris são tranqüilas de serem educadas. Na infância, precisam de afeto e atenção, para que, mais tarde, não fiquem complexadas.
*DICAS*
Dia da Semana: Quinta-feira
Número: 5
Perfume: sândalo
Flor: rosa
Metal: prata e estanho
Pedra preciosa: ametista
Sekhemet - A Deusa Leoa
Signo ocidental correspondente: Peixes e Áries
Período: 16 de março a 15 de abril
São líderes natos, otimistas, idealistas e persistentes. Têm vitalidade, força de caráter. Mente ágil, tendência à agressividade, mas sabem controlar-se.
Estes nativos são magnéticos, atraindo com facilidades amigos e amores. Podem exercer qualquer cargo de chefia e profissões esportistas. Têm espírito competitivo. Apaixonam-se com facilidade. Adoram ser acariciados na nuca e na cabeça. As mulheres são práticas, sinceras e sujeitas a crises de ira, que passam rapidamente.
Os homens são atraentes, o temperamento aventureiro e, em alguns nativos, a infidelidade é uma constante.
Na saúde, costumam sofrer dores de cabeça, seu aparelho digestivo é delicado, bem como o aparelho respiratório, sendo sujeitos a asma, enfisema pulmonar e bronquite.
Na infância, são crianças arteiras, alegres e indóceis. Têm uma intuição maravilhosa. Não gostam de receber ordens, entrando em conflitos com os pais.
*DICAS*
Dia da semana: Terça-feira
Números: 1 e 5
Cor: vermelho
Flor: violeta
Metal: ferro
Perfume: alfazema
Ptah - O Criador Universal
Signo ocidental correspondente: Áries e Touro
Período: 16 de abril a 15 de maio
Como existe uma combinação de Áries e Touro no zodíaco Egípcio temos uma dupla influência no protegido por Ptah. Os nativos são corajosos, impulsivos e temidos. São persistentes, teimosos e materialistas. Adoram conforto, objetos com designer moderno e, quando podem, compram os últimos lançamentos na área de informática. Viagens a trabalho ou lazer fazem parte da vida do nativo.
Possuem boa resistência física, e oscilam entre a calma e a impaciência.
No amor, são sensuais, de sexualidade intensa; o contato com a pele é fundamental para os nativos. Terão muitos amores e uniões durante a vida.
As mulheres são independentes, ativas, femininas e vaidosas. Gostam de crianças e preservam a ligação com a família. Atraem homens com facilidade. Os homens desse signo são comodistas, bem informados, amam o conforto. São bons pais e bons maridos. Quando felizes no casamento serão fiéis, amigos e protetores.
Na infância são fortes, tenazes e sensuais desde cedo. São gulosas e, para educá-las bem, é preciso pulso forte, pois, os filhos de Ptah são teimosos.
Na saúde, têm boa recuperação física e uma leve tendência à obesidade, pois gostam de comer bem e são um pouco preguiçosos para fazer ginástica.
Devem tomar cuidado com acidentes na cabeça, amidalites, dores na coluna cervical, insuficiência renal e hepática.
*DICAS*
Dia da semana:
Terça-feira e a Sexta-feira

Números: 1 e 8
Cores: vermelho-claro e o azul em todos os tons.
Flor: girassol
Perfume: sândalo e a verbena.
Pedra preciosa: olho de tigre
Toth - O Inventor da Escrita
Signo ocidental correspondente: Touro e Gêmeos
Período: 16 de maio a 15 de junho
Como a flor de lótus, os filhos de Toth são sensíveis, sensitivos e intelectuais. São firmes nas decisões, determinados a vencer obstáculos. Não gostam de ser pressionados tanto no trabalho como no amor. Adoram novidades, são bem informados alguns são escritores, jornalistas ou radialistas. Sabem lidar com a terra, as flores, os frutos. Alguns conquistam bons amigos, outros sãos bruscos e francos demais, afastando os contatos. São possessivos, têm medo de perder seus bens ou não se aventuram em novas oportunidades quando não sentem segurança.
Excelentes colaboradores enfrentam a vida com coragem. Este tipo misto, que nasce sob a proteção do deus Toth, é aberto a opiniões e sabe reconhecer os próprios erros. Sua atitude é calorosa e alegre ao reencontrar um amigo. O seu nervosismo o impede de ocupar-se por muito tempo no mesmo assunto.
Não fazem diferença entre uma relação afetiva e uma atração física. Esta última constitui para os nativos uma importante motivação. Não se ligam com facilidade a outras pessoas, mas quando isso acontece são capazes de fazer sacrifícios pelo parceiro.
Na saúde têm o sistema nervoso frágil e precisam de esporte para aliviar a pressão do dia a dia. Há tendências a terem problemas nos rins, nos órgãos genitais, garganta e boca. A coluna vertebral será sempre um ponto delicado.
As crianças são quietas, tímidas, pensativas, gostam de brincar sozinhas. Amam a natureza, os animais a liberdade.
*DICAS*
Dia da semana:
Quarta-feira

Números favoráveis: 5 e 6
Cores: verde-claro e o azul em todos os tons
Perfume: verbena
Pedras preciosas: turquesa ou esmeralda
Ísis - A Mãe Cósmica
Signo ocidental correspondente: Gêmeos e Câncer
Período: 16 de junho a 15 de julho
Quem nasce sob o signo de Ísis é sensível e tem dons telepáticos. Adoram desafios; são simpáticos, de espírito maternal e são espertos nos negócios. Manipulam as pessoas com seu jeito de criança e fala mansa conseguindo atingir os seus objetivos. São ambiciosos, criativos e divertidos. Têm diplomacia e sabem acalmar situações tensas. São instáveis, especialmente na Lua Cheia e no Quarto Crescente, mudando de opinião ou ideais. O passado é sempre presente nas lembranças dos nativos. Não gostam de ser criticados.
Alguns filhos de Ísis costumam viver longe de seus pais e irmãos e formam uma família com pessoas estranhas, a quem amam e se integram com elas. Adoram os filhos. São românticos, gostam de arte e música.
São carentes e precisam alguém mais forte que os proteja. No amor, são apaixonados e desconfiados, exigindo atenção o tempo todo. Sua imaginação os faz muito teatrais e vivem os seus próprios dramas interiores. São reservados, ciumentos e possessivos. São muito carinhosos e atenciosos com os filhos.
Na saúde a parte mais sensível é o estômago e os intestinos. Quando estão muito nervosos, suas mãos tremem. As filhas de Ísis são férteis e devem tomar cuidado com o aparelho reprodutor. Homens e mulheres deste signo são sujeitos a terem hemorróidas internas e externas.
*DICAS*
Dia da semana: Segunda-feira e Quarta-feira
Número: 5
Cor: o branco, o prateado e o lilás.
Perfume: rosa e lírio
Metal: a prata