18 maio, 2009

Dicionário do Nosso Mundo Inexplicável_Letra "S"

Sabá_ A Roda do Ano é o que simboliza a concepção de tempo dos pagãos e principalmente a dos Celtas era um tanto quanto diferente da atual. Eles não viam o tempo de forma linear, mas circular, cíclico. Seus calendários levavam em conta não só o ciclo solar, como é o nosso, mas também o ciclo lunar.
Originários da tradição celta, os Sabbats ocorrem oito vezes ao ano, levando-se em conta a posição da Terra com relação ao Sol: Equinócios e Solstícios.
Nessas ocasiões, são homenageadas duas divindades: a Grande Mãe, ou simplesmente a “Deusa”, que simboliza a própria terra, e o Deus Cornífero, O Gamo Rei, protetor dos animais, dos rebanhos e da vida selvagem.
A cada uma delas deu-se um nome:

Sabá de Yule
Pequeno Sabá comemorado no dia 21 de junho, conhecido também como Alban Arthuan ou a Luz de Arthur, provavelmente uma versão poética, relacionando o solstício de inverno à lenda do rei Arthur, assim como, Arcturus a estrela mais brilhante no hemisfério norte. Este é o período no qual a Deusa dá a luz ao seu filho, consorte e amante, o Deus Cornífero.
Yule é o tempo da regeneração e das mudanças, de total escuridão e de recolhimento, onde as noites se tornam mais longas que o dia e o inverno por fim se estabelece. Época ideal, para renovarmos nossas esperanças e para despertarmos nossa criança interior.
Dentro da Roda do Ano, marca a morte do Rei do Azevinho e o nascimento do Deus da Fertilidade, fase ideal para a realização de feitiços e amuletos voltados para a proteção. Sabá que celebra também o grande Deus nórdico, Odin.
Em Yule, devemos ornamentar nosso altar com azevinho, folhas de figueira ou cipreste, além da tradicional árvore de Yule. Acender velas para simbolizar o retorno da luz do Sol, honrando a Deusa no seu aspecto divino de Grande Mãe e o Deus como a divina criança da promessa. Que assim seja!

Sabá de Imbolc
Grande Sabá, comemorado no dia 02/08, conhecido como Oímealg, celebra a Noite de Brighid, a noiva do Sol. Final de inverno, este é um Festival do fogo, dedicado ao aumento da luz e ao despertar das sementes enterradas no solo, renovando às esperanças de uma vida nova.
É a promessa do Awen, a inspiração sagrada ou o leite da Grande Mãe. Na Roda do Ano, Imbolc ou Candlemas é o oposto de Lughnasad ou Lammas, onde se celebra o retorno do Sol e a face jovem da Deusa. Um costume típico de Lá Fhéile Bríde é plantar uma árvore frutífera, além da feitura da Cama de Brighid e da Cruz Solar.
Imbolc ocorre seis semanas após o Ritual de Yule, simbolizando a recuperação da Deusa depois do parto da criança da promessa solar. É a época da sua transformação em Donzela cheia de vigor, ao lado do jovem Senhor do Sol, o Deus Chifrudo da fertilidade, dos bosques e animais.
Este Sabá é marcado pela renovação da vida, ideal para se fazer planos e projetos, iniciações e começo de novos caminhos, aceleração e purificação de todas as energias estagnadas, renascimento material e espiritual, além de bons presságios para despertar nossa criatividade. Bênçãos plenas!

Sabá de Ostara
Pequeno Sabá, celebrado no dia 22 de setembro, marca o Equinócio da Primavera, conhecido como Alban Eilir ou a Luz da Terra, onde o dia e a noite se tornam iguais, portanto é uma data de maior equilíbrio e reflexão.
Os dias escuros agora se vão e a Terra está pronta para ser plantada. É quando o Deus e Deusa se apaixonam e deixam de ser mãe e filho. Nessa data, a semente da vida está pronta para ser semeada no ventre da Deusa, a Donzela revigorada e cheia de alegria, época de transição e de transformações.
Ostara é o festival que homenageia a Deusa germânica Oster ou Eostre, Senhora da Fertilidade, cujo símbolo é o coelho, assim como ao Deus da Fertilidade. A Páscoa cristã surgiu através desse antigo festival. Nessa época costuma-se colocar ovos pintados no Altar, simbolizando a fecundidade e a renovação.
Os ovos podem ser pintados crus e depois enterrados ou cozidos e comidos enquanto mentalizamos nossos desejos. Fase ideal para realizar novos começos, seja no amor, na profissão ou em todas as áreas de nossa vida. Que assim seja!

Sabá de Beltane
Grande Sabá celebrado no dia 31 de outubro, marca a entrada do Deus Cernunnos na fase adulta, transformando-se num verdadeiro homem que deseja ardentemente a Deusa, simbolizando toda a energia viril e a potência masculina da natureza. Beltane ou Bealtaine, significa literalmente "fogo brilhante", homenagem ao Deus Belenos.
Este ritual é o oposto a Samhain, os dois maiores Festivais do Fogo da tradição celta, indicando o início do verão e o fim do inverno. É o casamento sagrado da Deusa e do Deus, a união entre o Céu e da Terra. As Fogueiras de Beltane com as 13 madeiras sagradas e o Mastro de Maio (May Pole), são atividades que simbolizam toda a abundância e a prosperidade da terra, com a entrada do verão.
A Deusa e o Deus alcançam o auge da sua vitalidade e vigor. O calor do Sol e a exuberância da natureza representam a sua paixão, culminando na união sagrada da Deusa da Terra e do Deus da Vegetação, personificados nas figuras do Homem-Verde e da Rainha do Verão.
Casais costumam pular sobre uma fogueira para atrair a boa sorte, a fertilidade e a abundância. Época excelente para se fazer encantamentos de cura, amor e prosperidade, além de celebrar novas uniões. Handfasting é o compromisso tradicional pagão, que dura um ano e um dia, podendo ou não, ao término deste período, ser confirmado.
A atmosfera de Lá Bealtaine é de pura excitação, onde se celebra a sexualidade e a fertilidade, além da conscientização dos impulsos sexuais, harmonização e equilíbrio da unidade. Que assim seja!

Sabá de Litha
Pequeno Sabá, celebrado no dia 22 de dezembro, marca o Solstício de Verão, conhecido também como Coamhain, Alban Heflin, Alban Heruin ou a Luz da Costa. É o êxtase máximo da união sagrada, quando o Sol finalmente atinge o seu apogeu e a natureza encontra-se plena de poder e magia, abençoada pela fertilidade da Deusa e do Deus.
Em Litha, a Deusa mostra toda a sua beleza como a rainha do verão e o Deus na sua força máxima começa a caminhar rumo ao país do verão. Os dias ainda são mais longos que à noite, período propício para realizar magia de todos os tipos.
Litha significa: pedra e nas tradições pagãs costuma-se pular fogueiras para a purificação, para aumentar a fertilidade, a saúde e o amor. Aproveite esse ritual para trazer toda a força do Sol para dentro da sua casa, enfeite seu altar com girassóis, frutas frescas e ervas secas como: lavanda, camomila, verbena ou qualquer erva específica do meio de verão.
Este Sabá também é específico para renovar todas as energias tanto da casa, como da própria pessoa. Procure sentir toda a energia elemental da natureza fluindo através do seu corpo. Época ideal para a prática de jogos e piqueniques em família.
Litha é a materialização de todas as nossas esperanças, onde projetos, sonhos e desejos que foram lançados na época do plantio começam a dar seus frutos, tornando-se realidade. Celebre e agradeça aos Deuses por mais este ciclo de renovação. Que assim seja!

Sabá de Lammas
Grande Sabá, celebrado no dia 02 de fevereiro, Lá Fhaile Lœnasa, é um Festival do Fogo basicamente agrícola, onde se comemora a primeira na trilogia dos festivais da colheita, dedicado ao Deus Lugh e às Deusas dos grãos. Época ideal para agradecer por todas as nossas colheitas, sejam elas boas ou não, pois sabemos que tudo se faz necessário para o nosso crescimento espiritual.
Neste festival são confeccionados bonecos com espigas de milho ou ramas de trigo, representando os Deuses, que são chamados de Senhor e Senhora do Milho. O Sabá de Lamas ou Lughnasad, significa "A massa de Lugh". Isso se deve ao antigo costume celta de colher os primeiros grãos para se fazer um grande pão, que depois seria dividido entre as pessoas do povoado.
O primeiro gole de vinho e o primeiro pedaço de pão devem ser jogados dentro do caldeirão juntamente com grãos de cereais e papéis, onde serão escritos todos seus agradecimentos. Amuletos e talismãs antigos deverão ser queimados neste ritual, onde simbolicamente nos livramos de tudo aquilo que está velho e desgastado.
Mesmo não plantando e nem colhendo mais o nosso alimento, lembre-se que nossa alimentação foi semeada e colhida nos campos da Grande Mãe Terra. Então, agradeça sempre aos Deuses pela fartura e abundância das nossas mesas. Neste Sabá, enfeite seu altar com sementes, ramos de trigo, espigas de milho e frutas da época. Bênçãos plenas!

Sabá de Mabon
Pequeno Sabá, celebrado no dia 21 de março, é à entrada do Equinócio de Outono, onde se comemora a segunda colheita iniciada em Lammas. Mais uma vez os dias e as noites são iguais e o Deus agora é o ancião que caminha para o Outro Mundo e a Deusa alcança maturidade e sabedoria. As folhas começam a cair e o Sol a minguar rapidamente. A natureza declina e se prepara para a chegada do inverno.
Conhecido também como: Alban Elfed, Alban Elued ou a Luz da Água, é o oposto de Ostara, onde a vegetação e a luz solar diminuem e o mistério da vida e da morte se fazem presentes novamente. Este é o Sabá do equilíbrio, da gratidão e do tempo de se fazer uma avaliação de tudo que foi plantado e colhido.
Época para se fazer banimentos, pedir harmonia no amor e proteção às pessoas que amamos. No panteão celta, Mabon, também é conhecido como Angus, o Deus do Amor. Aproveite a energia deste Sabá para caminhar em um bosque e colher sementes e folhas secas, refletindo sobre a colheita recebida.
Este festival é ideal para lembrarmos daqueles que estão doentes e das pessoas mais velhas, que precisam da nossa ajuda e conforto, além de homenagearmos nossos antepassados, queimando papéis com seus nomes no caldeirão e dirigindo-lhes palavras de amor e gratidão.
Enfeite seu altar com os grãos que sobraram da primeira colheita, milho, maçãs, abóboras e outros frutos do outono. Lembre-se de agradecer mais uma vez à nossa Mãe Terra, pelas bênçãos recebidas. Que assim seja!

Sabá de Samhain
Grande Sabá, onde a Roda finalmente completa seu ciclo. Samhain, pronuncia-se ("Sou-ein"), é conhecida como a Noite Sagrada. Oíche Shamhna, na língua gaélica, representa o fim da colheita e o último Festival do Fogo. Ritual dedicado aos Deuses: Morrighan e Dagda.
Para nós pagãos, é a comemoração do Ano Novo, momento misterioso que não pertence nem ao passado, nem ao presente, nem a este mundo e nem ao outro, é o momento onde os portões dos mundos se abrem e o véu que os separa se torna mais tênue. Época ideal para se honrar nossos antepassados.
A palavra Samhain significa "sem luz", pois nessa noite o Deus morre e o mundo mergulha na total escuridão, preparando-se para a chegado do inverno. A Deusa vai ao mundo das sombras em busca do seu amado. Eles se amam e desse amor é gerada a semente da luz no útero da Grande Mãe, para que possa novamente renascer em Yule, como a criança da promessa, o retorno do verão.
Samhain é uma noite de alegria e de festa, pois marca o início de um novo período e um novo começo em nossas vidas, comemorado com vinho, sidra, bolos e doces. Celebre a memória dos antigos preparando alimentos de sua preferência.
Os irlandeses colocavam nabos ou cabaças iluminadas na frente de suas casas, substituindo em tempos remotos dos celtas, os crânios dos inimigos. Ao anoitecer, acenda velas laranjas nas janelas da frente de sua casa, mentalize seus desejos e agradeça seus ancestrais.
Os celtas praticavam rituais de purificação, queimando simbolicamente todas as suas frustrações e as ansiedades do ano anterior nas fogueiras de Samhain. Muitos tipos de adivinhações também estão associados a este Sabá, sendo sinônimo de diversão e alegria, comemorando a chegada do inverno.
Celebrem e vivenciem todas as transições da vida, pois a Roda gira igual para todos, mesmo que não saibam. Na realidade a Deusa nunca morre e o Deus sempre renasce no ciclo mágico das transformações. Que assim seja!
Bênçãos plenas...

Safed_ é uma cidade do Nordeste de Israel. Situada a uma altitude de 800 metros acima do nível do mar, Safed é a cidade mais alta da Galiléia. Em 2007 a população era de 28.500 habitantes. Praticamente toda a população da cidade é judia e uma grande porcentagem dela é religiosa. Safed é bem conhecida pela sua importãncia na mística judaica chamada Cabala.

Saga_é a deusa nórdica da história e dos poemas que levam seu nome: as sagas, que mesclam poesia e história. É identificada com Frigga, esposa de Odin, ou apontada como filha deste. Ela vive em Sokvabek, o salão dos bancos naufragados, provavelmente um navio.

Saint-Germain_ foi uma das figuras mais misteriosas do século XVIII. Tido como místico, alquimista, ourives, lapidador de diamantes, cortesão, aventureiro, cientista, músico e compositor. Após a data de sua morte, várias organizações místicas o adotaram como figura modelo. Segundo relatos antigos, era imortal e possuía o elixir da juventude e a pedra filosofal.

Sal_ É considerado um símbolo do conhecimento. Na alquimia, ele é um princípio de Eros, pois é através da experiência dos sentimentos que advém a sabedoria; e a forma "SAL DA SABEDORIA" deriva do fato de fornecer ao indivíduo um profundo poder espiritual. Para alguns alquimistas, era o único elemento capaz de combater o demônio. O seu princípio é feminino, representa a ANIMA MUNDI. Elemento de sacrifício, purificação, transformação e mistérios, o sal é uma parte do mar e contém em si o amargor do mar. Existe uma associação entre lágrimas, tristeza, desapontamento, perda e sal.
Em Latim significa "espírito ou gracejo". Já na Simbologia Maçônica o SAL símbolo da hospitalidade, da ponderação e da estabilidade que devem caracterizar o maçom. Na Antigüidade, os assírios já o utilizavam nos cultos. Na religião judaica, por outro lado, o sal sempre teve forte presença simbólica.
O Antigo Testamento narra, por exemplo, o caso da mulher de Lot que foi transformada em estátua de sal porque olhou para trás ao fugir de Sodoma e Gomorra, cidades destruídas pela ira divina. Para os hebreus, o sal era um elemento purificador, símbolo da perenidade da aliança entre Deus e o povo de Israel. O ritual de batismo da Igreja Católica Romana, em que cristais de sal são colocados nos lábios dos recém-nascidos, reafirma a crença judaica no sal como purificador.
Na Idade Média, porém, a antiga santidade do sal acabou se transformando em malefício e proliferavam superstições como a de que desperdiçar sal era mau agouro, além de abjeto.
Falando do Brasil, na sentença que condenou o inconfidente Tiradentes à morte, em 1792, os juízes portugueses mandaram salgar o chão de sua casa para que ali nada mais tornasse a nascer.
Atualmente, graças aos métodos físicos e químicos, o sal passou ao segundo plano como conservante de alimentos. Mas até o final do século XIX era o único agente que preservava certas comidas. Na verdade, o sal desidrata a carne e o peixe, impedindo a deterioração. Esta função serve para dar uma idéia da importância econômica do sal na Europa, em cujos portos e estradas circulavam dezenas de milhares de toneladas do produto todo ano, na passagem dos tempos medievais para o renascimento.

Salamanca_é uma das cidades espanholas mais ricas em monumentos da Idade Média, do Renascimento e das épocas clássica e barroca. Destacam-se as Catedrais, o Palácio de La Salina, o Palácio de Anaya, o Palácio de Monterrey, a Casa das Conchas, o Convento das Dueñas e a Torre do Clavero. O Museu Diocesano, o Museu Catedralício, o Museu Universitário e o Museu das Dueñas são outras referências culturais da cidade. A atual vida quotidiana de Salamanca centra-se na sua famosa e prestigiada universidade, na alegria cosmopolita e poliglota dos seus visitantes e na Plaza Mayor. Esta praça, edificada entre 1729 e 1755, é o centro e o símbolo universal da cidade.

Salem, Bruxas de_ Há três séculos, o vilarejo de Salem, na colônia americana da Nova Inglaterra, foi tomado de assalto por uma onda de intolerância e de fanatismo religioso, vitimando quase vinte pessoas. Esse infeliz incidente, e a caça às feiticeiras que então se desencadeou, serviu como um alerta para que os princípios de liberdade religiosa fossem assegurados na história dos Estados Unidos. Mister Parris, o pobre reverendo de Salem, estava exasperado. Betty, a sua única filha de apenas nove anos, acometida por uma série de estranhos espasmos, jogou-se petrificada sobre o leito, negando-se a comer. Naquela perdida cidadezinha, ao norte de Boston, não existiam muitos recursos além de um velho médico que por lá se perdera. Chamado para diagnosticar a doença, atestou para o aterrado pai que a menina estava era enfeitiçada e que nada lhes restava a fazer além de uma boa e sincera reza. A conclusão do doutor correu de boca em boca e em pouco tempo os pacatos habitantes do pequeno porto tomaram conhecimento de que Satanás resolvera coabitar com eles. Simultaneamente outras garotas, as amiguinhas de Betty, começaram a apresentar sintomas semelhantes aos da filha do clérigo. Rolavam pelo chão, imprecavam, salivavam, grunhiam e latiam. Foi um pandemônio. Pressionado a tomar medidas, Parris resolveu chamar um exorcista, um caçador de feiticeiras, que prontamente começou sua investigação.
No século XVII, poucos punham em dúvida a existência de bruxas ou de feiticeiras porque uma das máximas daqueles tempos é de que "é uma política do Diabo persuadir-nos que não há nenhum Diabo". Inquiridas por Cotton Mather, que iria se revelar uma espécie de Torquermada americano, as garotas contaram que o que havia desencadeado aquela desordem toda fora uns rituais de vodu que elas viram Tituba fazer. Essa era uma escrava negra que viera das Índias Ocidentais, e que iniciara algumas delas no conhecimento da magia negra. Durante o último longo inverno da Nova Inglaterra, ela apresentara várias vezes os feitiços para uma platéia de garotas impressionáveis. Educadas no estreito moralismo calvinista e no ódio ao sexo que o puritanismo devota, aquele cerimonial animista deve ter despertado as fantasias eróticas nelas. Provavelmente culpadas por terem cedido à libido ou apavoradas por sonhos eróticos, as garotas entraram em choque histérico. Seja como for o caso, merecia ser ouvido num tribunal. Toda a Salem se fez então presente no salão comunitário.
Quando colocadas num tribunal especial, presidido pelo juiz S. Sewall, e inquiridas pelos juízes Corwin e Hathorne, as meninas começaram a apontar indistintamente para várias pessoas que estavam na sala apenas como curiosas. O depoimento mais sensacional foi o da escrava Tituba, que não só confessou suas estranhas práticas como afirmou que várias outras pessoas da comunidade também o faziam.
A partir daquele momento, a cidadezinha que já estava sob forte tensão se transformou. Um comportamento obsessivo tomou conta dos moradores. Uma onda de acusações devastou o lugarejo. Vizinhos se denunciavam, maridos suspeitavam das suas mulheres e vice-versa, amigos de longa data viravam inimigos. Praticamente ninguém escapou de passar por suspeito, de ser um possível agente do demônio. Não demorou para que mais de 300 pessoas fossem acusadas de práticas infames. O tribunal que entrou em função em junho de 1692 somente parou em outubro. Resultou que dezenove pessoas foram enforcadas.
Apesar de existirem disposições papais que datam do século XV, como a Summis desiderantes affectibus, de Inocêncio VIII, e o volumoso tratado dos dominicanos (o Malleus Maleficarum, de 1486), que orientavam na luta contra a bruxaria, o mundo anglo-saxão aderiu a ela muito mais tarde. Na Inglaterra, os procedimentos jurídicos antifeitiçaria somente foram fixados em 1664, com os Suffolk Assizes, de sir Mathew Hale, mas nunca chegaram às trágicas dimensões que a caça às bruxas dos países católicos. A explicação para isso deve-se a que não existia entre os protestantes uma instituição tão poderosa como a Igreja Católica, que via na heresia a marca da subversão. Também não parece acertado o argumento de Rossell Hope Robbins, autor da Encyclopedia of witchcraft and demonology, (Enciclopédia de feitiçaria e demonologia), de 1959, de que a caça às bruxas, "nunca foi do povo", mas sim um hábil instrumento de padres e advogados para enriquecer por meio do seqüestro dos bens dos denunciados. É certo que feitiços e envolvimentos com bruxas se perdem nos tempos imemoriais da humanidade, mas somente no século XV é que passou a ser considerado herético. Não parece ser possível acreditar que tal sentimento não correspondesse aos anseios mais profundos do povo, às fobias tenebrosas do homem comum. Keith Thomas, no seu monumental Religião e o declínio da magia, refuta existirem interesses econômicos nas perseguições, eis que a maioria das vítimas das caçadas era extremamente pobre, o que George Tindall confirma no seu capítulo sobre os acontecimentos de Salem.
É inquestionável que o povo acreditava sinceramente no maleficium, isto é, no dano causado pelas bruxas. Por um ou outro motivo, ele acumpliciava-se com as autoridades nas medidas tomadas para persegui-las e julgá-las. Na sociedade pré-iluminista, a existência do demônio era coletivamente aceita porque servia como uma explicação conveniente para acontecimentos estranhos, para as agressões injustificadas ao que lhes parecia inusitado, ao inesperado. Por outro lado, socorrer-se de feiticeiras e de bruxas sempre foi uma maneira de tentar influenciar pessoas ou coisas sobre as quais se tinha escasso poder. É uma tentação irresistível poder fazer o mal a alguém sem correr riscos de ser descoberto. Arma do impotente, do covarde ou do fraco, o feitiço era uma maneira astuta de causar prejuízos a alguém odiado. A vítima, por sua vez, não tinha a mínima prova do que ou quem a mandou atingir. O malefício lançado contra alguém atuava igualmente como um poderoso instrumento de compensação psíquica largamente recorrido pelos desgraçados da vida. É uma forma, ainda que bem primitiva, de se alcançar a justiça. Os atos mágicos ou as seções endemoniadas, por sua vez, agem como anestesia aos padecimentos sofridos. De alguma forma, a possibilidade de ser atingido por um feitiço qualquer atua como um fator dissuasivo entre os poderosos. Um mandão, um prepotente, um déspota, poderia temer ser atingido por um "mau olhado" ou cair vitimado por poção encantada qualquer. Afinal eram as únicas coisas que os poderiam atemorizar, já que a justiça comum e mesmo Deus pareciam sempre estar do seu lado.
É sintomático esse medo das elites aos possíveis efeitos da bruxaria. O fato de que no influente Grande Catecismo do jesuíta Pedro Canísio, editado no século XVI, o nome de Satã aparecer 67 vezes, bem superior às dedicadas a Jesus. Mas deve-se a essas mesmas elites porém um freio às perseguições. Montaigne nos ensaios, de 1580, já ridicularizava esse tipo de coisa e na Inglaterra observou-se um número crescente de juízes que começaram a desconsiderar as sucessivas denúncias de bruxarias que chegavam às cortes, apesar de a legislação contra aquelas práticas só ter sido revogada em 1736. A perda do medo às bruxas também pode ser creditada à crescente expansão das luzes, aos avanços da razão, da educação e da lógica científica que culminaram na máxima "se não há diabo, não há Deus”.
Deteve-se a matança em Salem quando as denúncias envolveram figuras eminentes da colônia, tal como a esposa do governador de Massachusetts e o pastor Samuel Willard, presidente do Harvard College. Enquanto a arraia-miúda foi enclausurada, acusada de práticas escusas, poucos se indignaram. O basta naquilo tudo foi dado quando os dedos dos fanáticos ousaram apontar para a elite local. Ainda em oito de outubro de 1692, circulou uma carta redigida por um intelectual da região, Thomas Brattle, que se horrorizara com os enforcamentos, revelando a loucura coletiva que tomara conta dos aldeãos. Segundo Perry Miller, que estudou as idéias que circulavam pelas colônias americanas daquele século, a letter de Brattle teria sido o primeiro documento iluminista produzido na América do Norte, pois criticou veementemente os prejuízos do fanatismo religioso. Entre outras coisas, Battle escreveu: "temo que os anos não apagarão essa desgraça, esta nódoa que essas coisas lançaram sobre nossa terra”.E os processos dos endemoniados de Salem assim como começaram, num repente terminaram.
As perseguições às bruxas de Salem serviram, dois séculos e meio depois, como tema para que o teatrólogo Arthur Miller - sofrendo as intimidações feitas pelo Comitê de Atividades Anti-Americanas do senador MacCarthy -, escrevesse a peça The Crucible (traduzida por nós como As bruxas de Salem). Encenada no início dos anos de 1950, eram evidentes as analogias que Miller fez entre os padecimentos da esquerda americana na época da Guerra Fria, com os tormentos sofridos pelos injustamente acusados em Salem.

Salomão_ filho do rei David com Bate-Seba, tornou-se no terceiro rei de Israel e reinou durante quarenta anos. Estrela de Davi conhecida também como escudo supremo de Davi, é um símbolo em forma de estrela formada por dois triângulos mágicos sobrepostos, iguais, tendo um a ponta para cima e outro para baixo, utilizado pelo judaísmo e por seus adeptos. Outro nome dado a este símbolo é "Selo de Salomão". Os nazistas contribuíram na identificação dos judeus com a Estrela de Davi. Durante a Alemanha nazista, os judeus que estavam aprisionados em campos de concentração possuiam a "estrela dos judeus" costurada em sua camisa. Dentro da estrela de Davi, ficava escrita a palavra "Jude", que em alemão significa "Judeu". O símbolo era usado para facilitar a identificação dos Judeus.

Samhain_ Samhain (pronuncia-se Sou-ein), festejado em 31 de outubro no hemisfério Norte e em 1º de maio no hemisfério Sul, é o Ano-Novo dos Bruxos. Esse dia sagrado é conhecido por inúmeros nomes. Para muitos, talvez, o mais conhecido seja Halloween. Para nós, Bruxos, é a festa na qual honramos nossos ancestrais e aqueles que já tenham partido para o País de Verão. Essa é a noite em que o véu que separa o mundo material do mundo espiritual encontra-se mais fino e o contato com nossos ancestrais torna-se mais fácil. É também o momento tradicional para celebrar a última das colheitas e se preparar para o Verão. O poder de magia pode ser sentido no ar, nessa noite. O Outro Mundo se coaduna com o nosso conforme a luz do Sol baixa e o crepúsculo chega. Os espíritos daqueles que já partiram para o outro plano são mais acessíveis durante a noite de Samhain.
Samhain ocorre no pico do Outono. É o tempo do ano em que o frio cresce e a morte vaga pela Terra. O Sol está enfraquecendo cada vez mais rapidamente, a sombra cresce e as folhas das árvores estão caindo, numa preparação ao Inverno que chegará. Essa é a última colheita, o tempo em que os antigos povos da Europa sacrificavam seus gados e preservavam sua carne para o Inverno, pois esses animais não podiam sobreviver em grande escala nesse período do ano devido ao frio vindouro. Só uma pequena parte, os mais viris e fortes, era mantida para o ano seguinte. Samhain é a noite em que o Velho Rei morre e a Deusa Anciã lamenta sua ausência nas próximas seis semanas. O Sol está em seu ponto mais baixo no horizonte, de acordo com as medições feitas através das antigas pedras da Britânia e da Irlanda, razão pela qual os Celtas escolheram esse Sabbat, em vez de Yule, para representar o Ano-Novo. Para os Antigos Celtas, esse dia sagrado dividida o ano em duas estações, Inverno e Verão. Samhain era o dia no qual começavam o Ano-Novo celta e o Inverno, por isso era um tempo ideal para términos e começos.
É o dia ideal para honrar os mortos, pois nele os véus que separam os mundos estão mais finos. Aqueles que morreram no ano passado e aqueles que estão reencarnando passam através dos véus e portais nesse dia. Os Portões das Sidhe estão abertos e nem humanos nem fadas precisam de senhas para entrar e sair. Em Samhain, o Deus finalmente morre, mas sua alma vive na criança não-nascida, a centelha de vida no ventre da Deusa. Isto simboliza a morte das plantas e a hibernação dos animais, o Deus torna-se então o Senhor da Morte e das Sombras.
Samhain é um festival do fogo e é a entrada para a parte sombria e fria da Roda do Ano. É em Samhain que as fogueiras são acesas para que os espíritos do outro mundo possam encontrar os caminhos para partirem ao Outro Mundo (País de Verão). Samhain é o tempo de lembrarmos com amor aqueles que partiram para o outro lado, por isso é chamado de a Festa Ancestral. Toda a família, ou grupo, se reúne para reverenciar os que já partiram. É muito comum nesse Sabbat se realizar uma ceia em silêncio, conectando-se com aqueles que já cruzaram os portais dos mundos. É tradicional também deixar um lugar à mesa para os ancestrais e lhes servir pratos como se eles estivessem presentes à ceia.
Para aqueles que não têm família para festejar e celebrar seus ancestrais, alimentos geralmente são deixados do lado de fora de casa, na porta de entrada, em homenagem aos familiares e amigos desencarnados. É também tradicional deixar uma vela acesa na janela da casa para ajudar a guiar os espíritos ao longo de sua caminhada ao nosso mundo para que possam encontrar o caminho de volta. De acordo com os antigos celtas, havia apenas duas divisões do ano que iam de Beltane a Samhain (Verão) e de Samhain a Beltane (Inverno). Samhain é um dos quatro grandes Sabbats e muitas vezes é considerado o Grande Sabbat. Por ser o maior de todos e o mais importante também, todos os Pagãos consideram Samhain como a noite mais mágica do ano. Muitas práticas adivinhatórias foram associadas a Samhain, as mais comuns eram aquelas que prenunciavam casamentos e fortunas para o próximo ano que estava se iniciando. Uma das tradições mais comuns praticadas pelos povos antigos era a de colocar várias maçãs em um grande barril de água. Várias mulheres se reuniam em volta do barril, e a primeira que conseguisse pegar uma das maçãs seria a primeira a casar no próximo ano. Na Escócia, colocavam-se pedras entre as cinzas da lareira, deixando-as "descansar" durante a noite. Se alguma pedra fosse descoberta durante a noite, representaria a morte iminente durante o próximo ano de um dos moradores da residência.
Sem sombra de dúvida a prática mais famosa do Samhain é o Jack O'Lantern (máscaras de abóboras), que sobrevive até hoje nas modernas celebrações do Halloween. Vários historiadores atribuem suas origens aos escoceses, enquanto outros lhe conferem origem irlandesa. As máscaras eram utilizadas por pessoas que precisavam sair durante a noite de Samhain. As sombras provocadas pela face esculpida n abóbora tinham a virtude de afastar os maus espíritos e todos os seres do outro mundo que vinham para perturbar. Máscaras de abóboras também eram colocadas nos batentes das janelas e em frente à porta de entrada para proteger toda a casa. O costume norte-americano de vestir-se com trajes típicos e sair pelas casas dizendo Trick or treating, nas noites de Halloween, é de origem céltica. Nos tempos antigos, o costume não era relegado às crianças, mas sim aos adultos. Em tempos ancestrais, os vagantes iam cantando cânticos da época de casa em casa e eram presenteados com agrados pelo seus habitantes. O Treat (presente) também era requerido pelos espíritos ancestrais nessa noite através de oferendas. O Deus neste período é identificado com os animais que eram sacrificados para continuidade da vida. Samhain é um tempo para a reflexão, no qual olhamos para o ano mágico que passou e estabelecemos as metas para nossa vida no ano que entra.

Sanders, Alex_nascido como Orrell Alexander Carter, foi o fundador da Tradição Alexandrina da Wicca. Os seus seguidores proclamam-no como o Rei das Bruxas. Nascido em Manchester, Inglaterra, e o mais velho de seis crianças, dizia que a sua avó, Mary Biddy, o tinha iniciado na Bruxaria. Enquanto novo, ele encontrou-a nua no centro de um círculo. Ela disse-lhe para tirar as suas roupas e entrar no círculo com ela. Enquanto o fazia ela disse-lhe ser uma bruxa hereditária, e disse-lhe para colocar a sua cabeça entre as pernas. Ao fazê-lo, ela fez-lhe um pequeno corte no escroto, dizendo-lhe "Agora és um de nós". Sanders contou que a sua avó lhe tinha deixado uma cópia do seu Livro das Sombras quando ele tinha nove anos, e que o tinha ensinado os rituais e a magia das Bruxas. Ele descobriu os seus próprios dons de clarividência e de cura através do toque. Tornou-se um químico analítico num laboratório em Manchester. Casou com uma colega de trabalho, Doreen Valiente, na altura com 19 anos enquanto ele tinha 21. Tiveram dois filhos, Paul e Janice, mas o casamento deteriorou-se e separaram-se quando ele tinha 26 anos. Depois disso apareceu o período que Sanders descrevia como estando a viver a vida do "caminho da mão esquerda" depois de ter vagueado entre trabalhos e tido casos sexuais tanto com homens como com mulheres. Usou magia e estudou os trabalhos de Abramelin, o Mago. Aparentemente tinha facilidade em atrair pessoas que o podiam suportar financeiramente.
Teve o seu primeiro contacto com Wicca no início dos anos 60, por correspondência e encontros com Patrícia Crowther. Em Setembro de 1962 conseguiu convencer o Manchester Evening News a ter um artigo em primeira página sobre Wicca. Esta publicidade teve vários efeitos colaterais indesejados para Sanders, incluindo a perda do seu trabalho. Pouco tempo depois se juntou a um coven de Garderian Wicca liderado por Pat Kopanski, dissolvido um ano depois. Isso fez com que Sanders fundasse o seu primeiro coven e atraísse a atenção dos media para conseguir ter mais seguidores. Em 1965 disse ter 1623 iniciados em 100 covens, que aparentemente o elegeram como Rei das Bruxas.
Durante os anos 60 Sanders conheceu Maxine Sanders, e iniciou-a à Bruxaria. Em 1967 casaram e começaram a lecionar bruxaria. Em 1969 teve um artigo publicado num jornal sensacional o que o levou à biografia romanceada King of the Witches por June Johns e 1969, e ao filme Legend of the Witches. Na estréia do filme Legend of the Witches conheceu Stewart Farrar, um escritor que mais tarde foi iniciado por Maxine Sanders num coven onde conheceu Janet Owens. Os Sanders separaram-se em 1971. Sanders mudou-se para Sussex, enquanto Maxine continuou em Londres. Em 1972 nasceu o seu filho Victor. Morreu no dia de Beltane (30 de Abril) de 1988, depois de ter sofrido de cancro do pulmão. Numa gravação em cassete que foi tocada no seu funeral, Sanders declarava Victor como o seu sucessor a Rei das Bruxas. De acordo com a sua mãe, Maxine, Victor não quis ser, e mudou-se para os Estados Unidos. Atualmente a tradição Alexandrina existe em vários países além da Bretanha. Nunca foi popular nos Estados Unidos como aconteceu com a tradição Gardneriana. Até 1980 nenhum dos covens Alexandrinos tinham uma ligação direto com Sanders.

Sapo_ Os sapos têm sido símbolo de prosperidade, saúde e abundância em algumas culturas; e de fertilidade em outras. Os irlandeses acreditam que sapos são parentes dos leprechauns e são capazes de pregar peças nas pessoas.
Os Mojave, nativo-americanos do Sudoeste dos EUA, acreditam que o sapo carrega um pedaço de madeira na boca e trás fogo para os humanos.
O sapo de três pernas da China era o animal de estimação do imortal Liu Hai, deus chinês da boa saúde. Este sapo é símbolo de riqueza e é sempre retratado com uma moeda de ouro na boca. Diz à lenda que ele é capaz de transformar alimento em ouro.
O sapo é um antigo símbolo Egípcio, adotado depois pelos Romanos por causa das conquistas de território. A deusa Hekt (com cabeça de sapo) é símbolo de nascimento e fertilidade, e posteriormente, ressurreição.
Lendas da China e da índia dizem que o mundo descansa nas costas de um sapo de três pernas gigante. Quando ele se move, isso causa os terremotos.
Na China, a rã representa o princípio yin, lunar; seu espírito é reverenciado por trazer prosperidade e cura.
O sapo tem grande prestígio entre os índios. Elas são apreciadas por prenunciar a chuva e por seus poderes de limpeza e purificação.
A associação da rã com a fertilidade é bastante difundida. Os antigos índios anasazis, que viviam no limite do Arizona com o novo México, nos Estados Unidos, usavam azeviche e a valiosa turquesa para fazer ornamentos que refletiam a importância da rã em sua cultura.
Diz-se que certos objetos e imagens curam absorvendo literalmente a doença, que passa da pessoa para eles. Como os sapos comem aranhas, crê-se que podem combater o mal e os venenos. Partes de seu corpo eram usadas em poções mágicas e feitiços.
Uma das lendas mais conhecidas na Amazônia é sobre os muiraquitãs feitas pelas icamiabas (mulheres sem marido) ou amazonas-guerreiras encontradas pelos espanhóis em plena floresta amazônica. Conta-se que uma vez por ano as guerreiras escolhiam índios de aldeias vizinhas e, após uma noite de amor, elas mergulhavam em um lago para buscar pedras verdes com as quais faziam os muiraquitãs. O objeto era dado de presente ao índio, que o usava como amuleto, pendurado no pescoço. O que sobrou dessa história são os amuletos, encontrados até hoje em toda a região do baixo amazonas, entre as fozes dos rios Nhamundá e Tapajós. Feitos de jade, nefreíta e jadeída, estes objetos foram responsáveis, durante muito tempo, pela hipótese de a Amazônia ter sido visitada por povos da Ásia: não há minas de jade no Brasil. Acredita-se que os muiraquitãs trazem sorte e têm poder de cura. Eles geralmente ganham forma de animais como jaboti, peixe e especialmente sapos. Existem exemplares de amuleto em vários museus do mundo, principalmente na Europa.

Sarcófago_ significa literalmente "comedor de carne". É um tipo de túmulo de pedra onde se deposita um cadáver, geralmente mumificado, para sepultamento. Usado no Antigo Egito. O morto necessitava do seu corpo conservado para que seu ka (espírito) pudesse regressar e juntar-se a ele novamente, quando fosse retornar a vida. Sendo que o ka exigia um suporte físico para continuar existindo, o sarcófago tinha a função de ajudar a preservar, proteger e fazer com que o corpo a permaneça em um estado de “vida”, e mesmo que o corpo se deteriorasse, o sarcófago teria de substituí-lo. De aspecto sumo importante sobre o sarcófago seriam seus desenhos, que em diferentes ocasiões representavam deuses que ajudariam o morto em sua viagem ao outro mundo, alem de expor a classe social da família do falecido. Das várias representações dos sarcófagos, destaca-se o culto a Rá, a quem acompanhava dia e noite a viagem do morto em seu barco sagrado. O fato de o Sol nascer todas as manhãs simbolizava Rá vencendo os perigos do mundo subterrâneo, seguindo seu ciclo, junto ao morto. Uma outra representação muito encontrada é sobre a grande batalha entre Osíris e seu irmão Set, que teria vencido Osíris e espalhado seus restos por todo Egito. Havia trechos diversos, como a viagem de barco sagrado, os filhos de Hórus, entre outros, retirados do livro dos mortos. Com o passar dos tempos, podem reparam uma evolução nos sarcófagos. Na I e II dinastia, os, feitos de madeira, eram de formato retangular, com sua tampa com forma de abobada e o morto ficava encolhido e com o rosto virado para o oeste. A partir do antigo império, os sarcófagos começaram a desempenhar funções simbólicas. No médio império, eles eram orientados pelos quatro pontos cardeais. Cada um era representado pelos filhos de Hórus. Também era característica desse período um painel falso central, posicionado na altura do rosto, por onde eram redesenhados os olhos, nariz e boca. O sarcófago com formatos dos mortos data-se da XII dinastia Os olhos simbolizavam a união entre os dois mundo, o terreno e o celestial, e acreditavam que por meio desses olhos desenhados, o morto poderia enxergar o exterior.

Sator, Fórmula_ A fórmula Sator ou quadrado latino é um exemplo intrigante de uma cifra de transposição. Ela é constituída por uma série de palavras de 5 letras colocadas num quadrado, encontrada nas paredes de residências romanas em Pompéia e Cirencester. Acontece que estas inocentes palavras simétricas escondem uma mensagem muito mais importante, a qual pode ser encontrada através da transposição das suas letras. Imagina-se que o Quadrado Latino era colocado nas casas que ofereciam refúgio aos cristãos, os quais eram as únicas pessoas que sabiam como transpor as letras para obter o real significado do quadrado. Estranhamente, alguns historiadores pensam que o Quadrado Latino é mais antigo do que a Igreja Católica.

Saturno_ era um deus romano, equivalente ao grego Cronos. Era um dos titãs, filho do Céu e da Terra. Com uma foice dada por sua mãe mutilou o pai, Urano, tomando o poder entre os deuses.
Expulso do céu por seu filho Júpiter (Zeus), refugiou-se no Lácio. Lá exerceu a soberania e fez reinar a idade do ouro, cheia de paz e abundância, tendo ensinado aos homens a agricultura. Os Romanos que, segundo outras tradições, atribuem a origem de Roma a Saturno, construíram-lhe um templo e um altar à entrada do Fórum, no Capitólio. Atribui-se ainda a Saturno a criação de divindades como Juno ou Hércules e de heróis como Rómulo.
Os Romanos, com receio que o deus abandonasse o seu lugar, prenderam a sua estátua com faixas de lã e não a libertavam senão quando se realizavam as Saturnais. Com efeito, estas festas populares, celebradas anualmente por volta do soistício de Inverno, pretendiam ressuscitar por um certo tempo a época maravilhosa em que os homens tinham vivido sem contrariedades, sem distinções sociais, numa paz inviolada. Era uma semana de repouso livre e feliz, durante a qual todas as actividades profissionais eram suspensas - até as campanhas militares eram interrompidas - e se realizavam inúmeros banquetes, onde os cidadãos substituíam a toga pela túnica e serviam os seus escravos que, desobrigados das suas funções habituais, falavam sem papas na língua.
Estas festividades desembocavam, inevitavelmente, em grandes orgias. O culto de Saturno não se propagou com a mesma amplitude em todo o mundo romano, tendo sido objecto de um fervor excepcional junto das populações de África. "Dominus Saturnus" representa para estas o deus fertilizador da terra e, igualmente, o sol, assim como a lua. Espécie de divindade suprema do céu, instalada muitas vezes em substituição dos deuses fenícios, o Saturno africano foi, como Moloque, apreciador de vítimas humanas. Estas práticas cessaram sob o Império e foram substituídas por libações e por sacrifícios de touros e de carneiros. O sábado é o dia consagrado a Saturno. O Saturno itálico é representado nas moedas como nas pinturas de Pompeia - testemunho ambivalente da sua actividade agrária e da sua identificação com o castrador Cronos - com a serpente na mão. Um baixo-relevo do museu do Capitólio, réplica de um modelo grego, apresenta-o como Cronos, sentado no trono, recebendo das mãos de sua a pedra envolvida em panos que ele confundiu com Júpiter recém-nascido. O Saturno africano é um homem de barba curta, penteado com calátides. Mas o deus chega a figurar, na mesma estela, com três aspectos distintos: deus barbudo com a foice, jovem deus solar com a cabeça ornada de raios e jovem deus lunar coroado com o crescente.

Sepher Yetzirah_Texto cabalístico atribuído a Adão. Conhecido em português como Livro da Criação, descreve pela primeira vez o poder mágico de combinações das letras hebraicas. O tratado cabalístico discute a criação do universo através do simbolismo dos dez algarismos e das 22 letras do alfabeto hebreu. Juntos, os dez números e as 22 letras são chamados as 32 partes do conhecimento.

Sete_O sete é o número místico por excelência. Ele goza de uma série de privilégios, não apenas entre os ocultistas como também em todas as religiões e seitas, das mais primitivas as mais modernas, é também o número que indica a relação viva entre o divino e o humano. Isso está mais ou menos implícito na estrela de Salomão, onde dois triângulos se cruzam: um ascendente e outro descendente. As seis pontas, mais o ponto central, somam o sete místico, simbolizando a união do céu e da terra, do Bem e do Mal, do divino e do humano. São sete as ciências naturais, são sete as virtudes, são sete os pecados capitais, assim como são sete as notas musicais, os gênios persas. O sete é o único número simples para o qual não existe regra fácil se quisermos saber se ele é fator de um determinado número. O sete é um número primo e o único a não ser aritmeticamente nem múltiplo nem divisor de um outro número entre 1 e 10. 0 sete é, sem dúvida alguma, um número diferente. Parece que o seu segredo é propriedade dos deuses. No caso da matemática, os números podem ser manipulados racionalmente. Mas o mistério aparece quando nos referimos aos conjuntos estelares que sempre serviram de orientação aos homens. A constelação mais importante do Equador é Órion; a mais brilhante do Círculo Polar Ártico é a Ursa Maior; e, para o grupo circumpolar sul, é o nosso Cruzeiro do Sul. Pois bem, essas três constelações são formadas por sete estrelas visíveis a olho nu a qualquer hora da noite em seus hemisférios (a do Equador é visível ao norte e ao sul), desde que haja condições para tal.
No entanto — e aí o mistério ganha proporções — como explicar a plêiade das Sete Irmãs, quando na verdade apenas seis estrelas são visíveis a olho nu?
Somente uma tradição oculta poderia ter designado a sétima estrela para os que não possuíam os sofisticados aparelhos da astronomia moderna. Outro exemplo do sete “oculto” vamos encontrar nas pirâmides do Egito. Desmond Varley, pergunta-se: “Podemos ser positivos ao afirmar que os construtores das pirâmides do antigo Egito viram a pirâmide como um símbolo do Sol, mas será que eles também a relacionaram com o septenário, como nós o fazemos?”
A resposta pode ser encontrada na grande pirâmide de Quéops, não apenas pelo seu significado esotérico mas também pelo fato de ser a mais pesquisada e estudada. Em primeiro lugar, as pirâmides estão relacionadas ao sete em suas construções aparentes, ou seja, suas bases são quadradas (quatro) e seu perfil é triangular (três), cujas figuras projetadas formam o sete.
Por outro lado, a grande pirâmide de Quéops possui três câmaras escondidas em seu interior: a do rei, na parte mais alta da pirâmide, simbolizando o mundo superior (o céu); a câmara da rainha, ao nível do solo, simbolizando o mundo terrestre (físico); e, finalmente, uma terceira câmara, situada bem abaixo do nível do solo, simbolizando o mundo subterrâneo (inferior). Portanto temos, claramente, o número três.
As câmaras acima descritas estão ligadas ao corredor da entrada por um sistema de corredores que —qual o rio que corria do Paraíso —divide-se em quatro em um determinado ponto. Três câmaras e quatro corredores: temos novamente o número Sete.
Os sete degraus da Consciência: estágios que o homem deve percorrer até chegar à identificação com a Consciência Divina.
O caduceu consiste em duas serpentes iguais, enroscadas em um bastão, sendo que o seu significado original era, sem dúvida alguma, triplo. Pode ter sido o símbolo do Bem e do Mal (as duas serpentes) que se reconciliam em um terceiro elemento (o bastão), visto por muitos como o símbolo da eternidade. Na versão original sumeriana as serpentes se cruzam sete vezes, incluindo-se as pontas das caudas e as duas cabeças que apenas se tocam.
Sabendo-se que os sumérios tiveram um contato muito grande com a civilização hindu, alguns autores acreditam que o caduceu dos sumérios também se referia aos sete chacras, centros ou gânglios que podem ser despertados pelos que praticam ioga, quando conseguem ver o kundalini, a feroz força da serpente que, segundo a hatha-ioga, encontra-se enroscada na base da espinha.
O despertar do sétimo chacra equivale, para o iogue, a entrada no sétimo paraíso maometano. Existe uma simetria entre esses dois símbolos. Mas o que nos interessa no caso é a relação entre o caduceu sumério e a ioga hindu: o fato de os iogues referirem-se ao kundalini como a força da serpente faz do caduceu a representação ideal do despertar dessa força.
Entre os judeus, o sete adquire uma importância muito especial, não apenas para os cabalistas, mas mesmo entre os membros da religião oficial. O sete está presente em um dos principais objetos do culto, o candelabro de sete braços. E o sete aqui possui uma função bem definida. Acendem-se as sete velas do Candelabro antes da oração do Shabbat, isto é, quando tem início o descanso do sábado, o dia sagrado. A luz da vela simboliza a consciência individual, em oposição à luz do sol que é o símbolo da consciência universal. Sete são os planetas da antigüidade. Assim, a luz da vela do braço central simboliza o repouso com relação às seis luzes “planetárias” e significa a consciência que o povo judeu tem acerca de deus.

Shaddai_ Embora a tradução comum de "El Shaddai” seja “Deus Todo-Poderoso”, alguns lingüistas contestam tal fato alegando que, conforme o acádico, o correto seria “Deus da Estepe”. Há os que afirmam que “Shaddai” vem do hebraico “shad”, que significa, ao pé da letra, “seio, mama”. Neste caso, “El Shaddai” seria “o Deus que sustenta”, “o Deus que nutre”, “o Deus que satisfaz”. Há também aqueles que façam derivar “Shaddai” de uma raiz cujo sentido é “acumular benefícios ou vantagens”, remetendo à noção de um Deus que beneficia os patriarcas e pastores”. Existem ainda alguns que vêem em “Shaddai” o significado de “o Deus das Montanhas”. Já o Dicionário Hebraico-Português, de Rifka Berezin, publicado pela Universidade de São Paulo, corrobora a idéia de que “Shaddai” significa realmente “Todo-Poderoso”. Tal termo, no hebraico, é escrito com três letras: “Shin” (transliterada por “sh”), “dalet” (transliterada por “d”) e “iud” ou “iod” (transliterada por “y” ou “i”). Ou seja: “Shadai” ou “Shaddai”.

Shakti_ O termo shaktí significa energia. Por extensão, designa a companheira tântrica, que pode ser esposa, amante ou amiga. Dependendo do uso na frase, pode também referir-se à kundaliní ou, ainda, à Mãe Divina. No Tantra, aprendemos um conceito muito bonito, segundo o qual Shiva sem Shaktí é shava. Isto é, "o homem sem a mulher é um cadáver". Shiva é o arquétipo masculino, que deve ser catalisado pela Shaktí, arquétipo feminino. Veja como é interessante: a mulher, quando companheira, denomina-se Shaktí, que significa literalmente energia. É aquela que energiza, que faz acontecer. Sem a mulher, o homem não evolui na senda tântrica. Nem a mulher sem o homem. É preciso que tenhamos os dois pólos. Podemos fazer passar qualquer quantidade de eletricidade por um fio e ainda assim a luz não se acenderá, a menos que haja um pólo positivo e outro negativo, um masculino e outro feminino. Assim é nas práticas tântricas. O Tantra também possui um componente fortemente poético que contribui para tornar as pessoas mais sensíveis e aumenta o senso de respeito e de amor entre homem e mulher. Nesse sentido, um dos seus conceitos mais encantadores ensina que, para o homem, a mulher é a manifestação vivente da própria divindade e, como tal, ela deve ser reverenciada e amada. A recíproca é verdadeira, pois a mulher desenvolve um sentimento equivalente em relação ao homem.

Sheila-Na-Gig_ Protetora dos humildes, é uma divindade irlandesa. Faça algo de coração hoje para os humildes. Suas boas ações são a magia mais poderosa que pode realizar.
Sheila-na-gig, deusa da ferlitidade na mitologia britânico-celta, tinha genitais proeminentes indicando uma tentativa de debelar a potência da morte. Com o advento do Cristianismo, passou a ser descrita como um demônio feminino, e era retratada na parte externa das igrejas inglesas como símbolo do Mal. Em todos os tempos e por todo o mundo, diferentes culturas têm honrado a face feminina da divindade através de suas Deusas.

Shiva_ Shiva é um deus hindu, o Destruidor, ou o Transformador, participante da Tríade do hinduísmo juntamente com Brahma, o Criador, e Vishnu, o Preservador.
Na tradição hindu, Shiva é o destruidor. Na verdade ele destrói para construir algo novo. Suas primeiras representações surgiram no neolítico (4.000 a.C.) na forma de Pashupati, o Senhor dos Animais. A criação do Yoga é atribuída a ele e o Yoga é uma prática que produz transformação física, mental e emocional, portanto, está intimamente ligado ao deus da transformação.
Assim, outros nomes atribuídos à Shiva são: Pashupati ( O Senhor das Feras), Nataraja (O Bailarino real),Shambo (o Benevolente), Shankara (o Pacífico), Mahadeva (o deus Supremo)
As cobras que Shiva usa como colares e braceletes simbolizam o seu triunfo sobre a morte, a sua imortalidade.
A água que se vê jorrar de seus cabelos é o rio Ganges. Conta a lenda que o Ganges era um rio muito revolto que corria na morada dos deuses. Os homens pediram para que o rio corresse também na terra. Porém, o impacto da queda de água seria muito violento. Para resolver o problema, Shiva permitiu que o rio escorresse suavemente para a terra pelos seus longos cabelos.
Sendo Shiva o asceta eremita da tríade, Shiva é considerado o criador do Yoga, que teria ensinado pela primeira vez a sua esposa Parvati.
Uma das duas principais linhas gerais do Hinduísmo é chamada de Shivaísmo em referência a Shiva.

Shri Yantra_O Shri Yantra é um dos mais auspiciosos, importantes e poderosos yantras, que não somente lhe confere o máximos dos benefícios, como também prova ser benéfico para quase todos mundo. Ele abençoa com poder, autoridade, popularidade e sucesso financeiro. Leva ao caminho do nome, fama, sorte e prosperidade. Ele é a fonte de obtenção de todos os desejos mundanos e a satisfação de todos os desejos através do poder cósmico interior e de sua força mental. "Shri yantra” - "Shri significa riqueza, prosperidade e Yantra significando” Instrumento “. O Instrumento para a Riqueza, o Shri yantra nos traz todo tipo de riqueza material e espiritual”.
O Shri Yantra possui aquela força inexplicável para satisfazer todos os nossos desejos e mudar a nossa vida para melhor. Ele é definido como “a resposta para todos os nossos problemas e negatividade em nossas vidas. Qualquer pessoas usando o Shri Yantra conquista muito mais abundância, paz e harmonia. Shri Yantra ajuda a quebrar todos os obstáculos em nossas vidas. Ele nos ajuda a arremessar indefinidamente e mais facilmente os limites de nosso crescimento - tanto espiritual quanto material. ••Existem energias negativas ao nosso redor em uma magnitude maior ou menor. Esta energia negativa fica em nosso caminho para conseguirmos maiores sucesso, prosperidade, harmonia e paz. Muitas vezes achamos que a nossa vida está fora de nosso controle. Nos encontramos em uma posição de estresse extremo, falta de paz e harmonia, alto grau de ansiedade, atritos em relacionamentos com outros, investimentos ruins, falta de emprego, estagnação na vida e profissão, diminuição de prospectos financeiros, sentimentos de insegurança, falhas contínuas e pura má sorte - apesar de nos envolvermos dando o melhor de nós, trabalhando duro e usando de nossa inteligência e a melhor de nossas intenções”.
A Geometria Sagrada do Shri Yantra ajuda a limpar todas as energias negativas acertando nosso caminho para a paz, prosperidade e harmonia e faz tudo trabalhar para nós de uma maneira ordenada. Shri Yantra, a grade Geométrica Multi Piramidal é em 2 dimensões representada por 9 triângulos isósceles entrelaçados.
O Shri Yantra deve ser desenhado nas residências, palácios ou templos, para que a pessoas que residam neste local absorvam mais radiações de energia e reflexos solares do universo cósmico e com isso, ser mais saudável, rico e sábio.
Ainda, este yantra é uma preciosidade antiga, rara e espiritual que nos ajuda a diminuir nossa má sorte e destino desagradável. Possui uma origem e uma linhagem divina. Ele á a forma simbólica de todos os Deuses e Deusas. Ele mostra a formação de todo o Universo. Ele foi possuído por Brahma, o criador do Universo e louvado por Vishnu o Senhor da Terra. Está conectado profundamente com a Arte Antiga de Vaastu e tem sido especialmente mencionado no 'Vaastu Shastra'. Todas as construções baseadas no Vaastu devem ter os Shri Yantra nelas. Os Vedas explicam o Shri Yantra como uma zona de energia científica, cósmica e planetária.
A palavra 'Shri' é definida como 'aquele que se torna um com o todo Poderoso em todos os dias de sua vida e extrai Dele a sua visão divina e força suprema'. Isto garante para que o Shri seja o meio para a satisfação de todos os desejos na vida.
O Shri Yantra é uma forma geométrica em sua construção e possui muito círculos, triângulos, pontas, linhas e ângulos. Em seu centro do círculo mais interno está a ponta em volta da qual se reúnem nove triângulos, cinco dos quais apontam para baixo (em direção a Shakti ou poder) e quatro triângulos apontam para cima (em direção a Shiva).
Os cinco triângulos que apontam para baixo simbolizam os cinco elementos, os cinco sentidos, os cinco órgãos, os cinco Tártaros e os cinco Nascimentos.
Os quatro triângulos que apontam para cima simbolizam a vida, a alma, a medula espinhal e os genes. Todos os triângulos juntos (quatro para cima e cinco para baixo) representam os nove instintos básicos.
No Shri Yantra existe um lótus de oito pétala dentro de um outro de 16 pétalas. Junto eles constituem o Shri Yantra. O triângulo para cima indica o elemento fogo, os círculos indicam o elemento ar, as pontas indicam o Céu, a base indicam a Terra e os triângulos para baixo indicam a água. O Sri Yantra completo mostra o ciclo de vida completo do Universo.
O Shri Yantra é a fonte suprema de energia que por sua vez é uma forma do elemento nos moldes de raios e ondas. O Shri Yantra é altamente sensitivo e possui magníficos poderes magnéticos. Dizem que ele é um depósito de energia que colhe raios cósmicos emitidos pelos planetas e por outros objetos no Universo e os transformam em vibrações construtivas. Estas, por sua vez, são retransmitidas para o ambiente onde o Shri yantra está localizado, destruindo assim, todas as forças negativas nos arredores. Possui ainda poderes ocultos que podem ser sentidos dentro de um pequeno raio de ação.
Os Shri Yantras trazem Riqueza e sabedoria, paz e prosperidade. grandeza e glória, virtude e valores e nos protege contra perigos e doenças, desesperos e desastres. Ele neutraliza os efeitos maléficos dos planetas nos seres humanos. A sorte favorece a pessoa que o possui. Abundância de todos os prazeres existentes e fortuna em todas as suas formas emergentes surgirão para aquele que cultua o Shri Yantra diariamente. Até mesmo um simples olhar para o Shri Yantra nos garante um efeito auspicioso.
O Shri Yantra não é um milagre, mas possui um efeito tremendo na vida diária dos seres humanos, avançando na sua vida.

Sibilinos, Livros_ uma coleção de profecias atribuídas às sibilas, profetisas gregas pagãs que davam consultas em templos e redigiam as profecias em forma de acróstico, compõem-se de 15 livros escritos em grego, em forma versificada. Cerca de 12 livros foram preservados, num total de 2400 versos, entre eles os que trazem o acróstico do peixe. Apesar de serem originários de uma fonte pagã, os textos que divulgam as doutrinas judaica e cristã contêm condenações ao paganismo, crença dominante naquela época, foram utilizados abertamente por autores importantes, durante vários séculos, como provas da origem divina da doutrina cristã e dos fatos expostos na Bíblia. Se as sibilas haviam previsto a vinda de Cristo antes que ela se realizasse, como indicava a "datação" do texto, isso faria dessa vinda um fenômeno produzido por forças sobrenaturais, divinas.

Signo_ Os Signos do Zodíaco ou Signos zodiacais são cada uma das doze constelações que se localizam na faixa do Zodíaco. Acredita-se que cada uma dessas constelações influenciam o destino e o carácter daqueles que nascem em cada período do ano correspondente a um signo. Os signos são regidos por seres no universo, que podem ser planetas, estrelas e até a Lua. Entre estes seres, estão: Marte, Vénus, Mercúrio, Lua, Sol, Júpiter, Saturno, Úrano e Netuno, respectivamente. O signo solar é aquele que todo mundo conhece: o resultado da interação do planeta Terra com o astro-rei, o Sol. Temos também outros signos: o signo lunar, o de Mercúrio, e assim por diante. Cada um destes signos planetários é estudado no mapa astral. Os signos do Zodíaco não correspondem, no ocidente, a constelações. Correspondiam na época de Ptolomeu, por volta do século II de nossa era, mas se mantiveram como referência a uma área no espaço, sem considerar a precessão dos equinócios. Assim, cada signo continua representando uma região de 30 graus no espaço em torno da eclíptica, mas em 2005 o zero grau de Carneiro (Áries) se encontra a cerca de 5 graus de Peixes, isto é, no equinócio de Março o Sol está em Peixes. Por isto se diz que estamos na Era de Peixes. Tradicionalmente a regência planetária dos signos obedecia uma sequência simétrica a partir dos signos do verão europeu, Câncer e Leão. Para cada lado seguia um regente, por ordem de velocidade da órbita. Assim, os signos são distribuídos por planetas regentes.

Simbologia_é a ciência que estuda a origem, a interpretação e a arte de criar símbolos, sendo algo que pode revelar muito sobre algumas civilizações. Os símbolos são uma linguagem que nos ajudam a compreender o passado. Como diz o ditado: "Uma imagem, vale por mil palavras".
A compreensão do passado vai determinar a nossa capacidade de entender o presente, então como discernir verdade e crença, como escrever a nossa própria história, seja pessoal ou cultural e assim definir o que somos, esta é a busca que a Simbologia faz neste campo de estudo tão interessante e misterioso.
Os símbolos são elementos de representação que substituem e indicam coisas, idéias, pessoas, quantidades, qualidades e espaços não visíveis naquele momento, ou seja, visíveis de forma subjetiva ao contato com o símbolo.
As religiosidades (neo) pagãs e os praticantes de magia e BRUXARIA utilizam-se de diversos símbolos com os mais variados significados para exercer em suas práticas conexões com forças, imagens, idéias e energias específicas. Durante os séculos os povos têm desenvolvido símbolos que permitem uma maior interação entre eles e entre todos os seres e coisas que os rodeiam.
A variedade de símbolos é infinita, já que eles podem ser criados pelo praticante para atender a determinada necessidade evocatória de suas práticas, em virtude disso, nós colocaremos a disposição de vocês os símbolos mais comuns das religiosidades e povos conhecidos, dando suas descrições específicas e relatando significados possíveis de acordo com a simbologia religiosa pagã.
Alguns símbolos são usados na ESCRITA, outros na matemática, alguns na física, astrologia e, principalmente, muitos símbolos são utilizados nas religiões para induzir sensações, lembrar acontecimentos, alertar, fortalecer, equilibrar, ensinar e auxiliar na comunicação com seres de outros planos.
O uso dos símbolos tem ligação direta com os instrumentos, eles servem para focalizar o pensamento, as intenções e o direcionamento energético através da evocação de um significado específico para cada momento. Conhecê-los é imprescindível para quem deseja praticar satisfatoriamente qualquer tipo de magia e bruxaria.

Sino_ O Sino é um Instrumento muito antigo na magia. Tocar um Sino, emana vibrações que tem efeitos poderosos devido ao seu volume, tom e material de construção. O Sino, ao contrário do que muitas pessoas pensam, é um Instrumento feminino e é utilizado para Invocar a Deusa em alguns rituais, e dar o sinal de começo ou final de alguns Spells. É também utilizado para afastar Espíritos ruins, assim como Evocar Boas Energias. Algumas pessoas acreditam que colocando um Sino pendurado na porta, este vai proteger e guardar a casa.

Smaragdina,Tábua_A tábula Smaragdina, monumento fulcral da imaginação hermética. Ao imbuir imagens de uma singular aura hieroglífica, os criadores desta e de outras imagens, procuravam remeter para a época lendária de sua arte e para as fontes primordiais da sua sabedoria, o patriarca do Misticismo, da Natureza e da Alquimia, Hermes Trimegist.

Sonho_ O sonho é uma experiência que possui significados distintos se for ampliado um debate que envolva religião, ciência e cultura. Para a Ciência, é uma experiência de imaginação do inconsciente durante nosso período de sono. Recentemente, descobriu-se que até os bebês no útero têm sono REM e sonham, não se sabe com o quê. Em diversas tradições culturais e religiosas o sonho aparece revestido de poderes premonitórios ou até mesmo de uma expansão da consciência. Os sonhos seriam uma demonstração da realidade do inconsciente. Sendo estudados corretamente pode-se descrever, ou melhor, conhecer o momento psicológico do indivíduo. Fazendo uma analogia séria como uma "fotografia" do inconsciente. Por isso, o sonho sempre demonstra aspectos da vida emocional. Os sonhos têm uma linguagem própria. Pensemos no seguinte exemplo: Ao ver duas pessoas estrangeiras que falam um idioma que não é do nosso conhecimento, nunca diriamos que elas não sabem falar. Na verdade, o problema é que não conhecemos aquela língua. O mesmo acontece com os sonhos. Sua linguagem são os símbolos. Para entender seus variados conteúdos, temos que estudar os símbolos. Utilizando-se do conceito de "complexos" e do estudo dos sonhos e de desenhos, Carl Gustav Jung passou a se dedicar profundamente aos meios pelos quais se expressa o inconsciente. Em sua teoria, enquanto o inconsciente pessoal consiste fundamentalmente de material reprimido e de complexos, o inconsciente coletivo é composto fundamentalmente de uma tendência para sensibilizar-se com certas imagens, ou melhor, símbolos que constelam sentimentos profundos de apelo universal, os arquétipos.
Oniromancia é a previsão do futuro pela interpretação dos sonhos.
Todas as pessoas sonham.
Platão já sustentava a opinião moderna de que os sonhos revelam a verdadeira natureza do ser humano.
Na sua obra "República", escreveu que, “em todos nós, mesmo nos homens bons, há uma natureza selvagem, bestial e sem lei, que surge durante o sono”. No entanto, foram Freud e Jung que apresentaram as mais importantes teorias sobre os sonhos. Freud, afirmou que os sonhos são conseqüências da repressão de alguns de nossos desejos, tão estranhos à nossa natureza consciente, que só aparecem sob a forma de símbolos, uma de suas obras “Interpretação dos Sonhos", trata especificamente sobre esse assunto.

Sortilégio_ Vem do latim sortilegium, composto de sortis ("sorte") e legere ("ler"). Como se vê, inicialmente o termo indicava aquele tipo de adivinhação em que o sacerdote ou feiticeiro interpreta os padrões formados por objetos jogados ao acaso sobre uma superfície. Com o avanço do Cristianismo, estas artes divinatórias passaram a ser condenadas pela Igreja, e o vocábulo adquiriu o significado genérico de feitiço ou bruxaria. Da mesma forma que feitiço, sortilégio é muito usado, em sentido metafórico, para designar o fascínio e o encanto que o enamorado sente pela pessoa amada.

Spare, Austin Osman_ Nascido na cidade de Londres, Inglaterra em l886, Spare expôs uma extraordinária habilidade para desenho. Quando sua família se mudou para Kennington ele ficou sob a influência da 'Bruxa Patterson', que mais tarde o iniciou para o caminho da feitiçaria. Conforme sua arte foi melhorando, matriculou-se numa classe noturna em Lambeth Art School e em l902 tornou-se o mais jovem receptor da National Mathematics Award com seu tratado na Geometria Sólida. No ano seguinte foi recomendado para uma bolsa gratuita no Royal College of Art, e em dois anos executou um pequeno desenho quando estava somente com quatorze anos de idade despertando grande interesse entre os connoisseurs e críticos de arte em 1904 da Royal Academy Summer Exhibition.
Encorajado pelo sucesso, privadamente publicou seu primeiro livro ilustrado 'Earth Inferno' quando tinha dezoito anos em Fevereiro de 1905. Uma poderosa e metafísica percepção do 'Self' em relação ao cosmos, 'Earth Inferno' pretende comunicar os princípios fundamentais do mágico desenvolvimento de Spare, sua gnose pessoal, e apresentou um ativo período de patronato e um trabalho em livro ilustrado. Connoisseurs da Arte como Charles Ricketts, André Rafflovich, Pickford Waller e Desmond Coke apreciaram rapidamente a única doação de Spare: a mão de Dürer e o olho de Dante. Um segundo fólio, 'The Book of Satyrs' foi privadamente publicado em 1907 - um pouco antes à sua primeira e notória exibição 'West End' em Bruton Gellery em Outubro.

Spencer, Harvey Lewis_famoso Rosacruz, autor, ocultista, e místico, fundou nos Estados Unidos a Ordem Rosacruz – AMORC (Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis).

Stonehenge_ Stonehenge é um sítio arqueológico pré-histórico localizado nas planícies de Salisbury, Wiltshire, Inglaterra. Patrimônio da Humanidade, na relação da Unesco. A estrutura principal é formada por dois anéis de monólitos de pedra, construídos a partir de 3100 a.C., provavelmente para executar rituais religiosos. O anel externo tem cerca de 86 metros de diâmetro e o interno, 30 metros, em média. A arquitetura dos anéis tem relação com os movimentos do Sol e da Lua e alguns monólitos possuem cerca de 9 metros de altura. Stonehenge recebe cerca de 700 mil visitantes por ano. é um monumento megalítico da Idade do Bronze. Stonehenge está relacionada com a existência do povoado Durrington. Este povoado formado por algumas dezenas de casas construídas entre 2600 a.C. e 2500 a.C., situado em Durrington Walls, perto de Salisbury, é considerada a maior aldeia neolítica do Reino Unido. Segundo os arqueólogos foi aí encontrada uma espécie de réplica de Stonehenge, em madeira.

Suástica_ A suástica ou cruz gamada como também é conhecida é um dos símbolos místicos mais difundidos e antigos do mundo. É encontrado do extremo Oriente à América Central, passando pela Mongólia, pela Índia e pelo norte da Europa. Foi conhecido dos celtas, dos etruscos, da Grécia antiga. Alguns quiserem remontá-lo aos atlantes, o que é uma maneira de indicar sua remota antiguidade. Qualquer que seja sua complexidade simbólica, a suástica, por seu próprio grafismo, indica manifestamente um movimento de rotação em torno do centro, imóvel, que pode ser o ego ou o pólo. É, portanto, símbolo de ação, de manifestação, de ciclo e de perpétua regeneração. A difusão, a antiguidade e as diferentes suásticas
A suástica é encontrada, dos índios Hopi, aos Astecas, Celtas, Budistas, Gregos, Hindus, etc.
As suásticas Budista e Hopi parecem reflexos no espelho do símbolo nazista. Alguns autores acreditam que a suástica tem um valor especial para ser encontrada em muitas culturas sem contatos umas com as outras. Os símbolos a que chamamos suástica são muitas vezes bastante distintos. Vários desenhos de suásticas usam figuras com três linhas. Outras chamadas suásticas consistem de cruzes com linhas curvas. Os símbolos islâmicos e malteses parecem mais hélices do que suásticas. A chamada suástica celta dificilmente se assemelha a uma, mas seria uma forma secundária, como tais são outras.
A simbologia da suástica, em todos os casos totalizante, é encontrada na China, onde a suástica é o sinal do número dez mil, quer é a totalidade dos seres e da manifestação. É também a forma primitiva do caráter fang, que indica as quatro direções do espaço. Também poderia ter uma relação com a disposição dos números do Lo-chu, que, em qualquer caso, evoca o movimento do giro cíclico. Considerando-se sua acepção espiritual, a suástica às vezes simplesmente substitui a roda na iconografia hindu, por exemplo, como emblema dos nagas.
Mas é também o emblema de Ganeça, divindade do conhecimento e, às vezes, manifestação do princípio supremo. Os maçons obedecem estritamente o simbolismo cosmográfico, considerando o centro da suástica como a estrela polar e as quatro gamas que a constituem como as quatro posições cardeais da Ursa Maior. Há ainda formas secundárias da suástica, como a forma com os braços curvos, utilizada no País Basco, que evoca com especial nitidez a figura da espiral dupla.
Como também a da suástica clavígera, cujas hastes constituem-se de uma chave: é uma expressão muito completa do simbolismo das chaves, o eixo vertical correspondendo à função sacerdotal aos solstícios, o eixo horizontal, à função real e aos equinócios.
Muito se especula sobre a origem da suástica como símbolo distintivo do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores. Contudo, é o próprio livro de Hitler, Meín Kampf, que explica a escolha da cruz gamada.

Súcubo_ Na lenda medieval ocidental, um súcubo (do latim succubus; aquela que está deitada sob) é um demônio com aparência feminina que invade o sonho dos homens a fim de ter uma relação sexual com eles. O súcubo se alimenta da energia sexual dos homens, e quando invade o sonho de uma pessoa ele toma a aparência do seu desejo sexual e suga a energia proveniente do prazer do atacado. Estão associados a casos de doenças e tormentos psicológicos de origem sexual, pois após os ataques se seguiam pesadelos e poluções noturnas nas vítimas. A contraparte masculina desse demônio é chamada de íncubo.

Summis desiderantes affectibus_promulgada a 5 Dezembro 1486 pelo Papa Inocêncio VIII. Foi através desta histórica bula papal, que a igreja reconhece a existência das bruxas e da bruxaria, assim como concedeu autorização para que os praticantes de bruxaria fossem perseguidos e eliminados. E assim, inaugurou-se a sangrenta caça ás bruxas que durou séculos e foi responsável por um autêntico genocídio de mulheres e homens em todas as latitudes do continente Europeu, chegando mesmo a afetar os inícios da história norte Americana.

Superstição_é uma crença irracional sobre a relação causal entre certas ações ou comportamentos e ocorrências posteriores.

Swedenborg, Emanuel_ sempre é citado no mundo espírita como um dos precursores do espiritismo e todo espírita já ouviu ou ouvirá falar dele.

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